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Publicado em 15/12/2011 as 12:00am

Brasileira morreu devido a coágulo no coração

Adriana Paula Da Silva, de 39 anos, faleceu em Agosto, um dia após realizar um implante de silicone nos seios em Framingham - MA

A autópsia do corpo da brasileira Adriana Paula Da Silva, de 39 anos, morta em Agosto, um dia depois de uma cirurgia de próteses de silicone nos seios, foi divulgada nessa semana apontando que o falecimento se deu por complicações na fase pós-operatória e não pela queda da paciente em acidente ocorrido em sua casa.

O médico legista que cuidou do caso, afirmou que houveram ‘complicações terapêuticas’, o que não incide diretamente em culpa da clínica Destination Beauty MedSpa e do cirurgião Dr. Sanjeev Sharma. Mesmo com a análise, a família da brasileira pretende entrar com um processo judicial contra o médico e sua clínica.

“Já demos início ao processo judicial acerca do caso” afirmou o advogada da família de Adriana, David-Ross Williamson ao portal Wicked Local. Ele declinou de fazer qualquer comentário adicional acerca da ação, e conforme dados da Corte local, um processo ainda não tinha sido oficialmente registrado. O doutor Sharma se encontra atualmente em viagem à India.

Ainda segundo a autópsia, Adriana morreu de um coágulo no coração que se rompeu e desencadeou uma embolia gordurosa, que se espalhou para seus pulmões. Antes de qualquer cirurgia, os médicos devem perguntar às pacientes do sexo feminino se elas estão propensas a coagulação, se fumam ou se tomam pílulas anticoncepcionais, que são dois outros fatores de risco ainda mais potentes quando combinados.

O pai de Adriana, o pastor Aparecido Alfredo Da Silva, da igreja Assembléia de Deus de Framingham, afirmou à época do incidente, que sua filha teria ido sozinha à Clínica Destination Beauty MedSpa, e foi levada por parentes para casa, depois da cirurgia. Após receber as recomendações pós-cirúrgicas, que incluíam o auxílio de terceiros para se movimentar pela casa nos primeiros dias, e muito repouso, Adriana resolveu ir ao banheiro no domingo, e sofreu um forte queda, sendo levada para o MetroWest Medical Center às pressas, onde foi dada como morta após algumas horas.

A tragédia espalhou preocupação na comunidade brasileira, que faz referência ao caso de outra brasileira que também faleceu após realizar uma cirurgia plástica em Framingham, há 5 anos. Fabiola B. DePaula, que tinha 24 anos, morreu em 2006 após fazer um procedimento ilegal de lipoaspiração por um cirurgião brasileiro não-licenciado, Luiz Carlos Ribeiro. Realizado em um apartamento alugado, e sem a presença de um anestesista , Luiz Carlos foi condenado por homicídio culposo e responde a uma sentença de 2 anos e meio de reclusão. A esposa do falso cirurgião também foi condenada de cumplicidade no caso, e deportada em seguida.

A obsessão com a beleza e a estética, são pontos em comuns entre os dois casos, e levam muitos brasileiros a enxergar o caso sob outro ponto de vista. Natural de São Paulo, a brasileira desembarcou nos EUA aos nove anos de idade, e administrativa a sua própria companhia de limpeza. Ela completaria 40 anos dois dias antes de sua morte, e deixou três filhas, de 21, 12 e 3 anos.

Fonte: (da redação)

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