Chegou o Classificado do Brazilian Times. Divulgue ou busque produtos e serviços agora mesmo!

Acessar os Classificados

Publicado em 29/01/2012 as 12:00am

Brasileiro vai chefiar Convenção Biológica da ONU

Secretário de Biodiversidade e Floresta do MMA, Bráulio Ferreira de Souza Dias tomará posse em fevereiro

A Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou na tarde de ontem (20) a escolha do brasileiro Bráulio Ferreira de Souza Dias (foto) para o cargo de Secretário Executivo da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) da ONU. Espera-se que a posse aconteça já em fevereiro.

 

Bráulio é o atual secretário de Biodiversidade e Floresta do Ministério do Meio Ambiente e ficará quatro anos à frente de uma das chamadas "Convenções do Rio". Sua nomeação foi motivo de comemoração no Palácio do Planalto.

 

- Vinte anos depois da Rio 92, quando a gente instituiu a convenção, um brasileiro, um membro do governo brasileiro assume a convenção. Essa é uma notícia espetacular, ainda mais com a Rio+20 acontecendo agora em junho. É uma sinalização dos belos resultados que o Brasil tem. É um reconhecimento da liderança que o Brasil vem exercendo nos cenários ambientais - disse a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

 

Na Conferência de 1992, foram criadas três Convenções da ONU para tratar do desenvolvimento sustentável. Além da CBD, são elas: a Convenção Quadro sobre Alterações Climáticas (UNFCCC) e a Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD), cuja década foi lançada oficialmente em agosto de 2011, na ICID+18, em Fortaleza.

 

Bráulio Ferreira de Souza Dias

 

Formado pela Universidade de Brasília (UnB), doutor em Zoologia pela Universidade de Edimburgo, começou a carreira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). À frente da CDB, terá como um dos grandes desafios a chamada transdisciplinaridade, ou seja, atrair a atenção de outros setores, além dos ambientais, para o meio ambiente.

 

- A grande agenda é o desafio de fazer que outros setores dêem atenção à biodiversidade, que não pode ser tratada apenas pela área ambiental. Vai ser um grande desafio engajar todos os setores.

Fonte: (da redacao)

Top News