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Publicado em 23/03/2012 as 12:00am

Depressão pode ter sido a causa do suicídio de Larissa Gomes

Larissa Gomes pulou da Tobin Bridge na tarde de quarta-feira (21), supostamente após uma crise depressiva.

Uma jovem de 27 anos de idade, determinada, alegre e uma excelente profissional. Estas eram as qualidades da jornalista Larissa Gomes, a qual teve a sua vida interrompida após uma crise depressiva. Ela pulou da ponte Tobin Bridge, que liga as cidades de Chelsea e East Boston, em Massachusetts, por volta das 17 horas de quarta-feira (21). Ela era repórter freelancer do Brazilian Times havia um ano.

Mas também trabalhava como delivery e outras funções. A tragédia chocou toda a comunidade brasileira de Massachusetts, principalmente as pessoas mais ligadas a ela, as quais não esperava que isso fosse acontecer. A equipe de reportagem tentou entrar em contato com algumas amigas, mas, abaladas, elas não quiseram falar sobre o assunto.

Uma das amigas mais próximas foi internada devido ao estado de choque em que ficou. Jornalista e amigo da família, Beto Moraes era como “um tio” para Larissa, nos Estados Unidos, haja vista a sua grande amizade com o pai da jovem, que mora no Brasil. Em uma conversa emocionada, ele ainda não consegue entender o que aconteceu e diz que a “ficha está caindo aos poucos”.

Beto conta que na semana passada, Larissa o procurou falando que estava passando por alguns problemas pessoais.

Segundo ele, a jovem queria colocar a vida em ordem e analisar tudo que estava passando. “Não sabia que a depressão dela estava tão profunda”, acrescenta salientando que ela sempre lhe pedia conselhos sobre o que fazer.

Em conversa com editor deste noticioso, Paiva Jr, ficou claro que ela realmente estava atravessando um momento difícil.

“Ela tinha me confidenciado que passava problemas sentimetais”, fala acrescentando que Larissa era uma excelente profissional e foi responsável por importantes matérias publicadas.

“Ela tinha como perfil estar sempre ligada à comunidade e por isso adorava fazer enquetes, conversar com as pessoas”, fala ressaltando que era uma verdadeira repórter de campo. “Estamos muito triste com o ocorrido”, complementa.

Beto não precisou ao certo quais eram os problemas que Larissa vinha atravessando, mas explicou que muitos brasileiros sofrem com a depressão, pois além de estarem longe dos familiares, são obrigados a trabalharem em empregos que jamais imaginariam.

“Eu fiquei sabendo que os remédios antidepressivos haviam acabados e ela procurou um hospital, mas lhe negaram o medicamento”, fala.

Ele conta que existia um pacto entre ele e a Larissa, que era de se falarem pelo menos 3 vezes por semana.

Mas nesta semana ela não ligou e na quarta-feira, próximo do horário em que a tragédia aconteceu, ele resolveu ligar para saber como ela estava. “A ligação não foi atendida e eu nem poderia imaginar que minha amiga estaria cometendo um ato deste no mesmo horário em que liguei”, se emociona.

Segundo os investigadores que atenderam a ocorrência, duas testemunhas relataram que Larissa parou o carro, desceu e sem olhar para os lados saltou da ponte. “Parecia que ela foi determinada a fazer isso e não queria que ninguém interrompesse”, citou um policia estadual que estava no local. “Normalmente as pessoas ficam penduradas até decidirem saltar. Ela não.

Ela não quis pensar, talvez para não desistir”, acrescenta. Larissa tinha acabado de se filiar na Associação Brasileira de Imprensa Internacional – ABI/Inter. O corpo será enviado para o estado do Rio de Janeiro, onde reside o pai da jornalista e demais familiares. A reportagem entrou em contato com o Consulado para saber de que forma o órgão ajudará, mas ninguém retornou as ligações.

Doações poderam ser feita para: Bank of America 004633816667


(última foto de Larissa Gomes há 2 semanas no BT)

Fonte: (Texto por Luciano Sodré)

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