Chegou o Classificado do Brazilian Times. Divulgue ou busque produtos e serviços agora mesmo!

Acessar os Classificados

Publicado em 10/04/2012 as 12:00am

Brasileiro processa fabricante de prótese peniana em Minnesota

Brasileiro processa fabricante de prótese peniana em Minnesota

Um brasileiro residente em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, cuja identidade será mantida em segredo de justiça, ajuizará Ação de reparação de danos materiais e morais na Corte de Minnetonka, Cidade localizada no Estado de Minnesota, no Condado de Hennepin, EUA, contra a empresa norte-americana AMS – AMERICAN MEDICAL SYSTEMS INC uma das unidades operacionais do gigante grupo ENDO PHARMACEUTICALS HOLDINGS INC.

Segundo informou o Sócio-Diretor da BROZOZA ADVOGADOS, Edson Brozoza, profissional que coordenará a equipe de advogados que entrará com a ação, o cliente, após uma cirurgia da próstata se viu obrigado a implantar em 2008 uma prótese peniana maleável AMS (semirrígida) que, apenas dois anos depois, teve uma das hastes quebrada por problemas de fabricação.

Após atendimento especializado, inclusive psiquiátrico, recebido em razão do trauma sofrido com todo o constrangimento e sofrimento com o procedimento cirúrgico, o paciente foi convencido pelo médico urologista a recolocar outra prótese, a qual foi doada pela fabricante AMS, por ter reconhecido implicitamente sua responsabilidade pela venda da prótese peniana com defeito de fabricação.

O novo procedimento cirúrgico foi feito e, ainda nem vencidos os traumas inerentes a recolocação da nova prótese, há menos de um ano de uso, também acabou com uma haste partida.

O advogado Edson Brozoza esclareceu que a equipe encarregada do estudo do caso optou pelo ajuizamento da ação na cidade de Minnetonka MN EUA, foro da sede da AMS – AMERICAN MEDICAL SYSTEMS INC, pelo fato de que a maioria das testemunhas do autor residirem nos Estados Unidos e também em face da disposição do médico psiquiátrico e o perito brasileiro, estarem disposto a prestarem seus depoimentos diretamente na Corte Americana.

Além disso, pesou na escolha do foro a total falta de autonomia e interesse do escritório de São Paulo, único da A.M.S no Brasil, para realizar um acordo e, principalmente, em razão dos valores irrisórios que os Tribunais Brasileiro vem fixando a título de reparações de danos morais em casos semelhantes.

O coordenador da equipe de advogados, professor Edson Brozoza, declarou, finalmente, que a batalha vai ser longa e penosa, principalmente para o cliente, mas ao fim ele certamente será recompensado pela Justiça Americana, instituição em que ele confia plenamente.

Fonte: (DA REDAÇÃO)

Top News