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Publicado em 7/09/2012 as 12:00am

Brasileiro vive drama de ver o filho ser entregue para adoção

Depois de 12 anos morando nos Estados Unidos, o capixaba Carlos Eduardo Brito, 32 anos, voltou ao Brasil depois de ter se separado de sua esposa. Ele viveu em Boston, Massachusetts, onde teve um filho, que atualmente tem nove anos de idade. Agora, o brasi

da redação

Depois de 12 anos morando nos Estados Unidos, o capixaba Carlos Eduardo Brito, 32 anos, voltou ao Brasil depois de ter se separado de sua esposa. Ele viveu em Boston, Massachusetts, onde teve um filho, que atualmente tem nove anos de idade. Agora, o brasileiro briga para conseguir a guarda do filho.

A esposa dele é Celi Braga, que em julho deste ano se envolveu em um acidente de trânsito que terminou com a morte da chilena sara Escudeiro, 64 anos de idade. Consta no processo que a brasileira estava alcoolizada e por isso o Estado iniciou um processo para retirar a guarda do menino e repassar para outra pessoa.

Diante disso, o capixaba resolveu brigar na justiça para conseguir a guarda de seu filho e impedir que a Justiça o entregue nas mãos de estranhos. Celi perdeu a guarda do menino, segundo o processo, por tê-lo deixado sozinho em casa no dia do acidente. Carlos disse que está tentando obter o visto para entrar novamente no país, "mas não está conseguindo porque ficou além da permissão que lhe foi dada quando entrou há 12 anos".

O julgamento da brasileira, a mãe do menino, começou ontem, dia 6, e enquanto isso o capixaba disse que "está em uma luta contra o tempo". Ele precisa provar que tem condições de cuidar do filho, ao mesmo tempo em que trava uma luta para conseguir o visto e brigar, de perto, pela guarda da criança. "Não sei mais o que fazer, pois quero dar carinho, amor e educação para o meu filho", fala.

O filho, Matheus Braga Pereira, nasceu em Boston e tem dupla cidadania, de acordo com o pai. Desde o dia do acidente provocado pela mãe, o menino está sob a guarda de um pastor evangélico, amigo da família. Segundo informações, o menino não sabe o que está acontecendo e acredita que a mãe esteja doente e não presa. No dia 13, a Justiça decidirá se o menino será colocado para adoção o não.

O pai descreve a mãe como uma pessoa cuidadosa e que sempre se dedicou à educação do filho. "Não tenho do que reclamar e sempre mantínhamos contato via Internet", fala ressaltando que a lei dos Estados Unidos é muito severa. "Ela, além de ter bebido, dirigiu um veículo sem carteira e deixou o nosso filho sozinho", continua.

O pai vive atualmente em São Torquato, em Vila Velha, na Grande Vitória, Espírito Santo. Ele explica que vive da renda de aluguel de seis imóveis que conseguiu durante o tempo em que viveu nos Estados Unidos.

Ele chegou em Boston no ano de 1997, e conseguiu abrir uma companhia de pintura e a sua esposa ficava em casa. Os dois ficaram casados por cerca de três anos. Depois de se separar, ele foi diagnosticado com Câncer e precisou retornar ao Brasil. "Matheus tem pais, tem avós e primos, ele tem uma família aqui", se emociona. "Nós não moramos em favela como muitos americanos pensam sobre os brasileiros", conclui.

Fonte: Brazilian Times

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