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Publicado em 7/11/2012 as 12:00am

ICE investiga esquema brasileiro de tráfico de pessoas

Um casal de brasileiros foi acusado por um Tribunal na cidade de Miami (Flórida) de envolvimento no contrabando de imigrantes para os Estados Unidos, utilizando um esquema bastante complicado e caro. Conforme as provas exibidas durante a audiência, Fábio

da redação

Um casal de brasileiros foi acusado por um Tribunal na cidade de Miami (Flórida) de envolvimento no contrabando de imigrantes para os Estados Unidos, utilizando um esquema bastante complicado e caro. Conforme as provas exibidas durante a audiência, Fábio Rodrigues Froes e Juliana Rosa Tomé Froes faziam parte de uma rede de contrabando sofisticada e responsável pela entrada, ilegal, de centenas de pessoas no país.

Os registros divulgados pelos investigadores federais dos EUA mostraram que eles levavam os imigrantes do Brasil até a França ou Inglaterra e de lá, todos eram conduzidos para o Bahamas, onde eram colocados em barcos e, então, seguiam viagem para o sul da Flórida. O juiz Chris McAliley disse que este é um esquema pouco conhecido entre os traficantes de pessoas.

O juiz ressaltou, ainda, que enquanto a fiscalização fica atrás de cubanos e haitianos que entram no país em embarcações, existem dezenas de contrabistas que traficam pessoas de outros países, inclusive o Brasil. Um comunicado da Guarda Costeira informou que nos últimos meses tem interceptado imigrantes de várias nacionalidades.

O comunicado cita como exemplo a apreensão de um barco, no dia 08 de outubro, onde estavam um romeno, três brasileiros, dois jamaicanos e sete haitianos. De acordo com a Guarda Costeira, durante o ano fiscal de 2012, que terminou dia 20 de setembro, foram presos tentando entrar nos EUA pelo mar, 1275 cubanos, 977 haitianos, 456 dominicanos, 79 mexicanos e 138 pessoas de outras nacionalidades.

Quanto ao caso do casal de brasileiros, o esquema foi descoberto durante uma parada de rotina realizada pela Guarda Costeira. Um dos integrantes do barco apresentou uma identificação brasileira com o nome de Wellington dos Santos Silva. Ele assumiu que pagou US$16,050 (pouco mais de R$ 32 mil), pela viagem até os Estados Unidos.

Outro brasileiro afirmou que pagou o mesmo valor para uma agência de viagens identificada por Costamares, sob a promessa de entrar nos EUA sem fiscalização. A rota dele é descrita pelos agentes do Immigration and Customs Enforcement (ICE), como uma das mais complicadas e consequentemente a mais cara.

Durante o seu depoimento, José Eduardo afirmou, ainda, que o seu contato na empresa Costamares era uma pessoa identificada por Juliana Rosa Tomé Froes, a mesma citasa anteriormente que foi presa com o marido em um barco,

Depois de uma investigação, os agentes federais descobriram que o dinheiro foi pago a alguns associados de Juliana, na cidade de Newark (New Jersey), identificada por Ana, Poliana e Alexandro, Alex e Renato.

José Eduardo disse que Juliana lhe orientou a se vestir e agir como um turista brasileiro. "Ela arranjou uma viagem do Brasil para Paris, depois para Londres e finalmente Bahamas, onde fomos colocado em um barco", fala ressaltando que em cada etapa ela o orientava como proceder.

O advogado dos acusados não quis comentar o assunto.

Fonte: Brazilian Times

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