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Publicado em 7/01/2013 as 12:00am

Brasileiro deixa Forças especiais e torna-se cidadão dos EUA

Aos 27 anos de idade, o brasileiro Edson Machado, com um fôlego preso, ar ofegante e os olhos cheios de lágrimas, fez outro juramento muito importante em sua vida. Depois de servir como mariner dos Estados Unidos, ele jurou a Bandeira deste país e tornou-

Aos 27 anos de idade, o brasileiro Edson Machado, com um fôlego preso, ar ofegante e os olhos cheios de lágrimas, fez outro juramento muito importante em sua vida. Depois de servir como mariner dos Estados Unidos, ele jurou a Bandeira deste país e tornou-se cidadão norte-americano.

Edson esteve ao lado de mais nove que também juraram a bandeira dos EUA. Diante dos familiares, eles levantaram a mão direita e formaram o primeiro grupo de fuzileiros do Marine Corps Recruit Depot Parris Island a se tornar cidadão deste país.

A cerimônia aconteceu na sexta-feira (04), em Port Royal (South Carolina), e faz parte de uma iniciativa do governo federal em agilizar a cidadania dos imigrantes que servem às forças armadas do país.

Nesta iniciativa, o governo acelera todo o processo de naturalização, que vai desde a coleta do formulário de aplicação até o juramento à Bandeira. Caso contrário, os imigrantes militares teriam que esperar por anos para obter a sua cidadania.

Esta iniciativa começou em julho de 2002, após uma Ordem Executiva assinada pelo presidente George W. Bush. Ele determinou que todos os imigrantes que servirem ao país tenham direito de cidadania imediata. Para se encaixar neste programa, além de ter passado pelas forças armadas, o candidato deve ter um bom caráter, falar inglês e passar em provas sobre história dos EUA e Civismo.

Desde que a Ordem foi assinada, 83 mil imigrantes, oriundos de 27 países, tornaram-se cidadãos. Machado deixou o Brasil com sua família, quando tinha 19 anos de idade, em busca do "sonho americano" e uma melhora de vida aos seus familiares. Durante os últimos sete anos, a família do brasileiro se esforça para ganhar a cidadania.

Machado ressalta que como um imigrante, ele aproveitou o sonho americano e foi para a escola, aprendeu o idioma e a cultura e serviu às forças armadas. "Obter a cidadania após passar por momentos difíceis e arriscar a vida pelo país é a maior de todas as recompensas", salienta.

Fonte: Brazilian Times

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