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Publicado em 21/01/2013 as 12:00am

Brasileira serve de escudo para proteger crianças em Stoughton (MA)

Lídias Souza se colocou como escudo humando para impedir que cadeiras e garrafas acertassem as crianças durante uma grande briga em um clube português

Lídias Souza se colocou como escudo humando para impedir que cadeiras e garrafas acertassem as crianças durante uma grande briga em um clube português

Luciano Sodré

Três homens e um adolescente foram presos em Stoughton (Massachusetts), no sábado (12), depois de se envolverem em uma grande briga no Clube Português Luis de Camões. No local estava acontecendo um baby shower (chá de bebê) e havia cerca de 200 convidados. Mas o que chamou a atenção foi a iniciativa e coragem de uma brasileira.

A carioca Lídia Souza, que mora nos Estados Unidos há 15 anos, trabalha no local como bartender. Quando ela percebeu o tumulto ligou para o 911 relatando a briga e, em seguida, pegou o máximo de crianças e as colocou atrás do balcão para protegê-las.

Ela fala que havia cerca de 50 crianças no local e que conseguiu pegar entre 20 e 25 e colocar atrás do balcão do bar. Depois, Lídia se colocou como um escudo para evitar que elas fossem atingidas pelos objetos atirados durante a briga. "Os envolvidos jogaram para o ar, em qualquer direção, cadeiras e garrafas", lembra.

Lídia conta que após a chegada da polícia, os brigões se voltaram contra os policiais que foram obrigados usar de força maior para contê-los. Ela acrescenta que até armas de choques foram utilizadas. "Mas foi preciso, pois ninguém obedecia as ordens das autoridades", acrescenta.

Ela, ainda assustada com o corrido, fala que as brigas se espalharam pelo salão e que ficou a menos de meio metro de uma delas. "Eu me senti no dever de ficar ali para impedir que alguma criança fosse atingida", continua salientando que também havia muitos idosos no local. "Um grande número de mulheres também se envolveram na briga", fala.

Cerca de 30 policiais das cidades de Stoughton, Canton, Easton e Randolph foram deslocados para esta ocorrência, além da Polícia Estadual (State Police).

Lídia comenta que nunca tinha visto algo semelhante e que parecia um campo de guerra, com pessoas gritando, se agredindo e atirando coisas pelo ar. A atitude da brasileira foi destaque em vários meios de comunicação e até mesmo os policiais destacaram a iniciativa da carioca.

Lídia acrescenta que não fez mais do que sua obrigação como bartender. "Quero dizer às brasileiras que possuem o mesmo trabalho, que não devemos apenas fazer drinks e servir, mas ficar atentas para evitar confusão, saber quando uma pessoa está embriagada e chamar um táxi para lavá-la embora", conclui.

Ela também é uma das coordenadoras da campanha que luta pela vida do menino Filipe Wolf.

A BRIGA

Segundo informações da polícia local, dois homens que estavam no bar iniciaram a briga que logo envolveu dezenas de pessoas. Mesmo havendo um policial no local, os brigões não se intimidaram. O oficial não conseguiu conter e foi obrigado chamar reforços, acionando policiais de cidades vizinhas, estaduais e o departamento do xerife. 

Fonte: Brazilian Times

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