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Publicado em 25/02/2013 as 12:00am

Grupo Mulher Brasileira em Ação

Alvaro Lima fêz uma pesquisa em que traça o perfil dos brasileiros de Massachusetts. Ele começou esta pesquisa anos atrás e continua, agora, tentando definir a contribuição econômica dos imigrantes para os Es

Alvaro Lima fêz uma pesquisa em que traça o perfil dos brasileiros de Massachusetts. Ele começou esta pesquisa anos atrás e continua, agora, tentando definir a contribuição econômica dos imigrantes para os Estados Unidos, ou no nosso caso, para o Estado de Massachusetts.

Alvaro defende que os Estados Unidos só sai ganhando com os brasileiros, por vários motivos. Primeiro, diz ele, a maioria dos imigrantes que chegam vêm no primetime da vida, entre 20 e poucos anos e 40 e poucos anos, quer dizer, a época produtiva. Os brasileiros chegam formados, com algum nível de educação e com habilitações profissionais, seja pintor, marceneiro, professora, contador, negociante. Os brasileiros, homens e mulheres, são criativos e quando a necessidade aperta, sempre dão um jeitinho para sobreviver.

Então, segundo Alvaro, os Estados Unidos ganham porque não precisam pagar para formar estes imigrantes que chegam prontos para ingressar no mercado de trabalho e, mesmo que seja o mercado de trabalho informal, o país só ganha. Ganha também porque não precisa aposentar estes trabalhadores que por serem indocumentados vivem à margem da sociedade e, portanto, não qualificam para social security, medicare, e outros programas federais.

Outra característica dessa massa de imigrantes, diz Alvaro, é que com a crise econômica, os brasileiros buscaram alternativas para garantir o ganha-pão. Por exemplo, quem trabalhava como corrector de imóveis passou a vender imóvel no Brasil, uma vez que a valorização do mercado imobiliário invertou em proporções exatas. Quando o mercado imobiliário quebrou, em 2007, ninguém queria ou podia comprar imóvel nos Estados Unidos. Na verdade, muitas famílias brasileiras perderam seus imóveis. No Brasil, porém, aconteeu exatamente o contrário e nada mais natural do que inverter o negócio.

Os dados desta pequisa, aqui apresentados de forma muito superficial e limitada, são cruciais para substanciar a nossa luta por uma reforma da lei de imigração, pelo direito à uma carteira de motorista, pelo acesso à universidade. Imaginem, se sem documento nós somos responsáveis por manter pelo menos um segment da economia aquecida, o que não faríamos, que benefícios não representaríamos para o governo de Massachusetts e dos Estados Unidos se saíssemos da sombra para ingressar na economia formal.

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Comitê dos Trabalhadores

Organização, Empoderamente e Voz. Participe! Você quer saber sobre oportunidades de trabalho, quer ficar informada(o) sobre cursos e treinamentos na sua area de trabalho, quer estar bem informada(o) sobre seus direitos? Nesta terça-feira, dia 26 de fevereiro, tem reunião do Comitê de Trabalhadores no Grupo Mulher Brasileira. Será às 17:50 hors e é aberta a todas as trabalhadoras e trabalhadores. O Comité é um espaço para as(os) trabalhadoras(es) se expressarem e decidirem os rumos da luta imigrante. Telefone (ramal 12) para confirmar presença ou simplesmente apareça para tomar um café.

Toda terça e quarta-feiras a organizadora de direitos trabalhistas do Grupo Mulher Brasileira, Telma Leitão, recebe trabalhadores para ouvir seus casos e determinar como encaminhá-los. Se você acha que tem uma causa trabalhista ou apenas quer se informar sobre seus direitos, marque uma hora para falar com a Telma.

Imigração

Nesta quinta-feira, dia 28, tem clínica de imigração às 17:30 horas, com a advogada Hannah Krispim. E de graça, mas é preciso marcar hora e o atendimento é por ordem de chegada.

A advogada Hannah Krispim atende também assuntos de família. Se você tem perguntas sobre custória, alimônia, divórcio, aqui e no Brasil, tire suas dúvidas na clínica. Ligue para garantir sua vaga.

DACA – Ação Deferida

Toda terça e quarta-feira, das 18 às 20 horas, tem ajuda gratuíta com o DACA, um programa do governo federal que permite estudantes de Segundo Grau que já se formaram, ainda estão na escola ou estão fazendo o equivalente ao supletivo (GED), terem permissão de trabalho e irem para a faculdade pagando o mesmo que os residentes do Estado. O programa tem outros requisitos e os estudantes que qualificam podem procurar o GMB para ajuda com o preenchimento dos formulários e a documentação exigida.

Fonte: Brazilian Times

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