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Publicado em 18/03/2013 as 12:00am

MIT admite quatro brasileiros para graduação

Estudantes são de São Paulo, Fortaleza e Espírito Santo. Brasil é o novo país estrangeiro com mais alunos no instituto americano.

Estudantes são de São Paulo, Fortaleza e Espírito Santo. Brasil é o novo país estrangeiro com mais alunos no instituto americano.

da redação

O Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT), em Massachusetts, uma das universidades mais importantes do mundo, líder de rankings de excelência acadêmica, admitiu quatro brasileiros para os cursos de graduação deste ano letivo, com início em agosto. Foram convidados a engrossar o grupo: Gabriel Guimarães, de 19 anos, de Vitória (ES); Ivan Tadeu Ferreira Antunes Filho, 17, de Lins (SP); Lara Timbó, 17, de Fortaleza (CE); e Renato Ferreira, 18, de São Paulo (SP). O Brasil é o nono país estrangeiro com mais representação no MIT, são 81 estudantes, o que equivalente a 2,3% do total.

A seleção do MIT costuma ser muito rigorosa porque apenas 10% do total das vagas são destinadas para estrangeiros do mundo todo. Gabriel e Ivan também já foram aceitos pela Universidade de Harvard. Os quatro ainda vão aguardar as respostas de outras universidades americanas de ponta até o mês de abril para decidir aonde irão se matricular.

Para divulgar o resultado, o MIT faz uma brincadeira envolvendo o número pi, razão entre o perímetro da circunferência e diâmetro. Nesta quinta-feira (14), Dia do Pi (3/14 como a data é grafada no Estados Unidos e os primeiros algarismos do pi), no horário que indica o dobro deste símbolo matemático (6h28 PM) os candidatos tinham de se logar no site e verificar o recado que o MIT tinha para eles. Podia tanto ser positivo quanto negativo.

"Estava no meu quarto no ITA junto com meu irmão. Da primeira vez errei a senha, depois entrei e li a carta de admissão. Vi várias vezes, o final do texto diz: ‘Agora pare de ler e vá comemorar.’ Eu liguei para meus pais, pulei na piscina. O pessoal do alojamento estava na expectativa e muita gente veio me dar parabéns", diz Lara Timbó, que cursa engenharia no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP).

Lara concluiu o ensino médio no ano passado no Colégio Ari de Sá, em Fortaleza, e acumula em seu currículo uma série de premiações não só na sala de aula. Ela joga basquete desde criança, e apesar dos seus 1,60 metro, se destacou nas quadras na posição de armadora. Jogou na seleção estadual do Ceará, participou de dois campeonatos nacionais, e em 2007, foi eleita a melhor jogadora do torneio da Federação de Basquete do Estado do Ceará.

Na vida de Lara, o basquete só perdeu espaço para sua outra paixão: a física. "Comecei a me interessar pelas olimpíadas de física no ensino médio, mas no ensino fundamental participei de torneios de matemática e informática." Lara foi a primeira garota brasileira a conquistar medalha em competições internacionais de física. No ano passado na Estônia levou bronze, e na Olimpíada Ibero-americana no Equador, em 2011, garantiu o ouro.

"Gosto muito de jogar de basquete, mas amo as olimpíadas de física, principalmente das aulas, que são diferentes das tradicionais [do ensino regular]. Os grupos são pequenos, é quase como se fosse um time de basquete na sala aprendendo física", afirma.

Aluna do ITA, um dos institutos de tecnologia mais cobiçados do Brasil, e com vaga garantida no MIT, universidade referência no mundo, Lara diz que a sensação agora é de alívio. Ela dispensa o título de "nerd" por conta das suas conquistas. "Eu jogo basquete como todo mundo, passo mais tempo do que deveria no Facebook, assisto a infinitas séries na TV. Nunca abdiquei de nada na minha infância ou adolescência. A questão é se dedicar e correr atrás."

‘Mais feliz que ansioso’

Renato Teixeira, de 18 anos, foi o outro brasileiro que ouviu o ‘sim’ do MIT. Ele também já foi aceito pelo Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech). Como as repostas das universidades americanas só chegam nesta época, Renato garantiu sua matrícula no curso de engenharia da computação na Universidade de São Paulo (USP) em fevereiro. No Brasil, ainda tinha como opção a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a UFSCar, onde foi classificado em primeiro lugar no curso de engenharia da computação.

Até o ano passado, o jovem conciliava os estudos no Colégio Objetivo Integrado com as competições internacionais de robótica e informática. Em 2012, Renato ganhou medalha de prata na Olimpíada Internacional de Informática e bronze nos dois anos anteriores. Renato foi o brasileiro mais novo a participar deste tipo de competição em 2009, quando estava no 9º ano do ensino fundamental e tinha 14 anos.

Para aliviar o estresse, o estudante treina kung fu, exatamente o que estava fazendo nesta quinta à noite, quando saiu o resultado do MIT. "Saindo do treino, chequei pelo celular e vi que tinha passado. Liguei para meus pais na hora. Agora estou mais feliz que ansioso, esperando o que vai vir, estou curtindo o momento." Renato pretende continuar os estudos nas áreas de engenharia elétrica e ciência da computação. As universidades americanas permitem conciliar disciplinas de diferentes áreas do conhecimento.

"O MIT foi a primeira universidade que despertou meu interesse pela filosofia de ensino e pesquisa. Ele nos incentiva a fazer cursos de áreas diferentes para nos enriquecer como alunos e tem preocupação com problemas do mundo, com a diversidade."

Depois de Harvard, MIT

Além do MIT, Gabriel Guimarães e Ivan Tadeu Ferreira Antunes Filho já foram aprovados por Harvard. Eles tiveram a resposta em dezembro do ano passado porque disputaram vagas por uma modalidade que antecipa a seleção. Outros nomes de aprovados devem ser divulgados até o mês de abril.

Gabriel está no último ano do ensino médio técnico no Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes). Há quatro anos ele colocou uma foto do MIT como tela de descanso em seu computador e decidiu que iria entrar na concorrida disputa por vagas. "Era uma das universidades que eu mais queria. Estava mais tranquilo, mas mesmo assim ver a carta de admissão foi emocionante." Ele também já foi aprovado pela Yale.

A vontade de fazer graduação nos Estados Unidos surgiu de maneira inusitada. "Uma vez na escola um colega me disse: ‘sai daqui, você é muito inteligente, vai para Harvard. E eu pensei: por que não?’ Percebi que tinha de criar oportunidades, aqui no meu estado (ES) nunca ninguém passou em Harvard, e muitos diziam que seria impossível."

Desde então, Gabriel passou a falar somente em inglês com a irmã Carolina, de 15 anos, que também quer se graduar nos Estados Unidos, e "começou a pensar fora da caixa e se abrir a projetos". Em 2010, arrumou as malas e seguiu para um intercâmbio na Alemanha. Aprendeu o idioma, adquiriu maturidade e desenvolveu o espírito empreendedor. De lá, teve a ideia de aportuguesar um curso on-line de programação oferecido por Harvard. Fez a tradução, parte dela, inclusive no voo de volta para casa, e criou o site www.cc50.com.br,

uma introdução à ciência da computação.

"Acho que este curso que eu traduzi foi bem importante na seleção porque mostra meu potencial para empreender. Eles acham isso muito importante, às vezes vale mais do que boas notas na escola."

Campeão

A coleção de 45 medalhas do brasileiro Ivan Tadeu em olimpíadas possivelmente também chamou a atenção dos avaliadores do MIT.

O garoto participa de disputas desde os 11 anos, quando ganhou sua primeira medalha de ouro em uma competição regional na cidade de Lins. A primeira internacional foi uma prata adquirida em 2009, na olimpíada de ciências. A coleção reúne 45 prêmios, sendo dez internacionais em áreas diferentes. Seu forte é matemática? "Não, é física, linguística, astronomia e biologia", responde.

Outro ponto forte da sua candidatura foi a criação do site www.olimpiadascientificas.com

feito em novembro de 2010 para incentivar estudantes a participar de olimpíadas.

Ivan viu o resultado do MIT no apartamento da irmã, em São Paulo. Os pais moram em Lins, no interior. Ele vive na capital porque estuda no Colégio Objetivo Integrado. Mesmo com a resposta positiva de Harvard, tinha dúvidas se seria selecionado. "Nunca dá para ter certeza se você vai ser aprovado. Acho que o que me destacou foram as competições internacionais, mas conta todo o conjunto. É uma avaliação holística." Antes de fazer a matrícula, o estudante pretende viajar para conhecer as universidades que os aprovaram.

feito em novembro de 2010 para incentivar estudantes a participar de olimpíadas.

Ivan viu o resultado do MIT no apartamento da irmã, em São Paulo. Os pais moram em Lins, no interior. Ele vive na capital porque estuda no Colégio Objetivo Integrado. Mesmo com a resposta positiva de Harvard, tinha dúvidas se seria selecionado. "Nunca dá para ter certeza se você vai ser aprovado. Acho que o que me destacou foram as competições internacionais, mas conta todo o conjunto. É uma avaliação holística." Antes de fazer a matrícula, o estudante pretende viajar para conhecer as universidades que os aprovaram.

uma introdução à ciência da computação.

"Acho que este curso que eu traduzi foi bem importante na seleção porque mostra meu potencial para empreender. Eles acham isso muito importante, às vezes vale mais do que boas notas na escola."

Campeão

A coleção de 45 medalhas do brasileiro Ivan Tadeu em olimpíadas possivelmente também chamou a atenção dos avaliadores do MIT.

O garoto participa de disputas desde os 11 anos, quando ganhou sua primeira medalha de ouro em uma competição regional na cidade de Lins. A primeira internacional foi uma prata adquirida em 2009, na olimpíada de ciências. A coleção reúne 45 prêmios, sendo dez internacionais em áreas diferentes. Seu forte é matemática? "Não, é física, linguística, astronomia e biologia", responde.

Outro ponto forte da sua candidatura foi a criação do site www.olimpiadascientificas.com

feito em novembro de 2010 para incentivar estudantes a participar de olimpíadas.

Ivan viu o resultado do MIT no apartamento da irmã, em São Paulo. Os pais moram em Lins, no interior. Ele vive na capital porque estuda no Colégio Objetivo Integrado. Mesmo com a resposta positiva de Harvard, tinha dúvidas se seria selecionado. "Nunca dá para ter certeza se você vai ser aprovado. Acho que o que me destacou foram as competições internacionais, mas conta todo o conjunto. É uma avaliação holística." Antes de fazer a matrícula, o estudante pretende viajar para conhecer as universidades que os aprovaram.

feito em novembro de 2010 para incentivar estudantes a participar de olimpíadas.

Ivan viu o resultado do MIT no apartamento da irmã, em São Paulo. Os pais moram em Lins, no interior. Ele vive na capital porque estuda no Colégio Objetivo Integrado. Mesmo com a resposta positiva de Harvard, tinha dúvidas se seria selecionado. "Nunca dá para ter certeza se você vai ser aprovado. Acho que o que me destacou foram as competições internacionais, mas conta todo o conjunto. É uma avaliação holística." Antes de fazer a matrícula, o estudante pretende viajar para conhecer as universidades que os aprovaram.

Fonte: www.difusora1250.com.br

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