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Publicado em 22/05/2013 as 12:00am

Trabalhadores e patrões testam novos meios para resolver problemas

Uma dúzia de babás e housecleaners, na sua grande maioria brasileiras, se reuniram na cidade de Cambridge (Massachusetts) para discutir alguns assuntos relacionados à possíveis problemas que podem surgir nos trabalhos domésticos.

da redação

Uma dúzia de babás e housecleaners, na sua grande maioria brasileiras, se reuniram na cidade de Cambridge (Massachusetts) para discutir alguns assuntos relacionados à possíveis problemas que podem surgir nos trabalhos domésticos.

A brasileira Anna Amoral, que trabalha como babá na região de Boston, levantou uma questão que ela está tendo com o seu empregador. "Eles pagam a minha gasolina e quilometragem rodada", disse explicando que isso foi apenas no início, mas agora eu não está mais recebendo o dinheiro.

Enquanto ela conta a história, algumas das presentes balançam a cabeça reprimindo a ação do patrão e outras oferecem sugestões. A advogada do Centro do Imigrante Brasileiro (CIB), Lydia Edwards, pergunta se Anna já falou sobre isso com o seu empregador. "Eles podem não se lembrar do acordo", disse.

Lydia é uma das idealizadoras deste encontro, pois "estava cansada de ver seus casos irem parar nos tribunais. O objetivo, segundo ela, é o de encontrar um outro caminho para solucionar os problemas sem precisar esperar pelo "martelo do juiz". Por isso iniciou este programa de mediação no CIB.

Segundo ela, o processo é bastante simples, está em fase de teste, e vem sendo acompanhado de perto por outras organizações. "Um trabalhador que apresenta a sua reclamação, por exemplo, uma disputa salarial. O CIB entra em contato com o empregador e pergunta se eles gostariam de se reunir com os mediadores treinados para encontrar uma solução, para não precisar abrir uma ação judicial", explica.

Depois de ouvir muitos casos, a advogada percebeu que em maioria dos casos os trabalhadores, no início, não buscam uma solução, mas sim reconhecimento pelo seu trabalho. Este é o caso da babá Anna Amoral, já citado anteriormente. "No início o que eu estava procurando, na verdade, era um pedido de desculpas", disse a brasileira.

O CIB se prepara para realizar outras reuniões semelhantes e ouvir casos parecidos. A ideia é tentar resolver os problemas sem a necessidade de ir ao Tribunal, onde ambas as partes perderão horas de serviço, terão custos financeiros e ainda poderão ficar muito tempo a espera de uma solução.

Para saber mais sobre o assunto ou obter informações sobre os seus direitos, basta entrar em contato com o CIB através do telefone (617) 783 8001 ou acessar o site www.braziliancenter.org

(texto: Luciano Sodré)

(texto: Luciano Sodré)

Fonte: Brazilian Times

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