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Publicado em 15/07/2013 as 12:00am

ICE prende, em Boston (MA), brasileiro que traficava pessoas para os EUA

ICE prende, em Boston (MA), brasileiro que traficava pessoas para os EUA

Ele é acusado de liderar uma quadrilha que agia na Costa Leste norte-americana

 

da redação

 

O Departamento de segurança Interna dos Estados Unidos (DHD, sigla em inglês), divulgou na quarta-feira (10) a prisão de um brasileiro que estaria envolvido em tráfico de pessoas para este país. Claudio Silva é suspeito de liderar uma quadrilha que agia na Costa Leste, que abrange 16 estados ao longo do Oceano Atlântico.

Segundo o DHS, o brasileiro foi o mandante de pelo menos dois casos de tráfico humano, envolvendo barcos com imigrantes que tentavam entrar ilegalmente nos EUA. As duas embarcações foram apreendidas pela Guarda Costeira da Flórida e mais três brasileiros foram presos: os pilotos Lúcio Martins e Célio Silva e o capitão de um dos barcos, Alcidemar Alves dos Santos.

A prisão de Carlos aconteceu em Boston (Massachusetts) no mesmo dia em que a nota foi divulgada. Os outros três brasileiros poderão pegar até 10 anos de cadeia se forem condenados por tráfico humano.

A participação de Cláudio e sua quadrilha no naufrágio que matou a brasileira Silvinha da Silva Braga, 45, e Eurico Barbosa Martins, 37, também está sendo investigada.

 

PRISÃO

A prisão de Carlos aconteceu depois que as autoridades dos EUA recebeu uma denúncia de um imigrante de Governador Valadares (Minas Gerais), que também foi vítima da quadrilha. O denunciante foi preso quando tentava entrar ilegalmente nos Estados Unidos. “O traficante (Carlos) contou para a minha família que eu consegui entrar no país e estava bem”, fala ressaltando o acusado extorquiu mais dinheiro deles.

Quando ficou sabendo do que estava acontecendo, o valadarense resolveu agir e começou investigar o esquema por conta própria. Ele acabou descobrindo onde Claudio morava e o denunciou para o immigration and Customs Enforcement (ICE).

 

O ESQUEMA

O “quartel general” da quadrilha está sediam na cidade de Governador Valadares e conforme os relatos colhidos das vítimas, todas eram levadas até São Paulo, onde ficavam em um abrigo por até 30 dias. “Eles diziam que tínhamos que aguardar até o momento certo para fazer a travessia ilegal”, conta uma delas. “Durante este tempo, nós éramos proibidos de manter qualquer tipo de contato com a família”, continua.

Cada uma das vítimas pagava US$15 mil (pouco mais de R$ 30 mil) pela viagem clandestina até o território norte-americano. Parte deste valor tinha que ser pago antes da “viagem” ter início e caso de prisão a segunda parte do pagamento era cancelado. Mas conforme apontam as investigações, a quadrilha ameaça as famílias para que os presos não delatassem os criminosos. “Alguns coiotes também exigiam dinheiro”, conta outra vítima.

Fonte: Brazilian Times

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