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Publicado em 2/08/2013 as 12:00am

Brasileiro acusado de assassinato nos EUA é preso no Brasil, mas não é extraditado

Brasileiro acusado de assassinato nos EUA é preso no Brasil, mas não é extraditado

Para o Procurador do Condado de Douglas, Don Kleine, "as leis do Brasil protegem criminosos",

 

da redação

Elias Lourenço Batista é o único suspeito que não recebeu julgamento pelo assassinato de Vanderlei, Jaqueline e Christopher Szczepanik, este último com sete anos de idade. A família estava em Omaha (Nebraska) para renovar um antigo edifício escolar, onde seria criado um centro de treinamento missionário para a igreja que ela frequentava na Flórida.

Em Dezembro de 2009 a família desapareceu e deste então se iniciou uma busca até chegar aos principais responsáveis pelo crime, dos quais dois já foram condenados. Mas em janeiro deste ano Elias foi preso em Ipaba (Minas Gerais) ser procurado pela Interpol e mesmo assim ele não foi extraditado para os Estados Unidos para responder pelo crime.

Elias nega qualquer envolvimento com o crime, mesmo seus comparsas o delatando como participante do assassinato. Ele não foi extraditado porque a legislação brasileira proíbe que qualquer cidadão seja extraditado, não importa o crime que tenha cometido.

“É muito frustrante. Do nosso ponto de vista, temos um mandado de assassinato, várias acusações contra ele, sabemos onde ele está e mesmo assim não temos cooperação do governo brasileiro para julgar um criminoso”, explicou o Procurador do Condado Douglas, Don Kleine. “Nós temos evidências muito fortes de que ele é um participante neste crime hediondo”, continua.

O Pastor Humberto Costa foi o homem que fez um relatório importante para que a polícia chegasse aos responsáveis pelo assassinato da família Szczepanik. Ele se reuniu com todos os três dos suspeitos, que trabalhavam para Vanderlei, poucos dias depois a família desaparecer. “Eu gostaria de ver a lei brasileira alterada, assim Lourenço-Batista poderia enfrentar as penas pelos seus crimes”, disse.

Valdeir Gonçalves dos Santos, um dos culpados, está cumprindo uma sentença de 20 anos na penitenciária do estado de Nebraska. O mentor condenado, José Carlos Oliveira-Coutinho, ainda está esperando pela sua pena, que pode ser pena de morte.

Fonte: Brazilian Times

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