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Publicado em 12/08/2013 as 12:00am

Agente à paisana desbarata bordel de brasileiras em Nova York

Agente à paisana desbarata bordel de brasileiras em Nova York

Na quarta-feira (7), Hilda Maria Mello alegou inocência e foi liberada após pagar a fiança no valor de US$ 15 mil

 

da redação

Uma brasileira e pelo menos 4 prostitutas foram presas em flagrante como resultado de uma investigação secreta realizada em Nova York. As autoridades detalharam que Hilda Maria Mello, de 62 anos, cobrava dos clientes entre US$ 140 a US$ 280 por sessão. Na noite de quarta-feira (7), ela aguardava o agendamento de uma audiência na Corte Distrital de Manhattan, sob a acusação de promover prostituição, publicou o NY Daily News.

Entre as mulheres detidas estava Wanda Nemes, de 37 anos, que estava deitada nua na cama quando o policial à paisana, fingindo ser um cliente, entrou no quarto. A operação ocorreu às 4 e meia da tarde, na 299 E. 52nd St., em Manhattan (NY). Também foram acusadas de prostituição Glória Varela, de 47 anos, e Rafaelina Acosta, de 42 anos.

As autoridades detalharam que Mello encontrou-se com o agente à paisana na esquina da East 52nd Street e o convidou para irem até um prédio próximo, onde ele poderia fazer sexo com uma de suas garotas. O policial seguiu a brasileira até o 900 2nd Avenue, onde ele encontrou uma mulher nua, que se identificou como “Kyle”, deitada na cama.

O agente anotou no boletim de ocorrências que “Kyle” o ofereceu 1 hora de sexo por US$ 140. O policial prendeu a mulher em flagrante, cujo verdadeiro nome é Wanda Nemes, junto com três outras, Glória Varela, Andy Mejia e Rafaelina Acosta.

Segundo fontes, Hilda Maria reside no Condado de Westchester, Nova York, com o seu marido, que é advogado. As autoridades não determinaram se o esposo da brasileira sabia que ela administrava um bordel antes da sua prisão.

Ainda na quarta-feira (7), ela alegou inocência e foi liberada após pagar a fiança no valor de US$ 15 mil.

Em 18 de julho, policiais desbarataram uma rede de prostituição em Nova Jersey que traficava jovens do México e outros países da América Latina. O esquema, liderado por José Cruz Romero Flores, de 38 anos, atraia as jovens com promessas de trabalho em limpezas de casa ou babás. Uma vez nos EUA, as mulheres se submetiam à “uma vida miserável de prostituição em alto volume”, segundo o promotor público geral, John Hoffman.

Flores estabelecia cotas para as jovens, as quais atendiam cerca de 100 homens durante 6 dias de trabalho. Algumas mulheres atendiam até 40 clientes por dia a US$ 30 por sessão.

As autoridades informaram que monitoravam o esquema há mais de 1 ano, quando finalmente localizaram uma casa em Lakewood (NJ). Flores operava vários bordéis, mas somente um estava em funcionamento quando a polícia descobriu o caso. Em 11 de julho, ele foi preso em seu apartamento em Lakewood, sob as acusações de tráfico humano em primeiro grau, promover crime organizado nas ruas em segundo grau e promover prostituição em terceiro grau. A acusação de tráfico humano pode acarretar entre 20 anos de detenção à prisão perpétua.

Também foram presos outros suspeitos de participarem no esquema: Odulia Bedran, de 22 anos, namorada de Flores, Felix Rios Martinez, de 47 anos, Raul Romero Castillo, de 30 anos, Haliro Bueno, de 21 anos, e Santos Lazaero Flores Cruz, de 58 anos. Todos os 6 acusados estão detidos na penitenciária do Condado de Ocean sob a fiança de US$ 1 milhão para Romero e US$ 100 mil para os outros réus.

As autoridades encorajaram as mulheres vítimas de tráfico humano a denunciarem os abusos às autoridades para que os culpados possam ser punidos.

Fonte: Brazilian Times

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