Publicado em 20/09/2013 as 12:00am
Tony Tornado relembra a época em que foi gigolô e traficante nos EUA
Tony Tornado relembra a época em que foi gigolô e traficante nos EUA
da redação
O ator e cantor Tony Tornado — que é um dos destaques da edição de outubro da revista Sexy — relembrou o tempo que trabalhou como gigolô e traficou drogas, enquanto vivia ilegalmente nos Estados Unidos.
Brincalhão, ele conta que muito jovem já tinha certeza do que queria ser. Aos 13 anos deixou São Paulo e foi morar no Rio de Janeiro; “Já sentia que tinha tomado a picadura artística”, contou.
Depois se mudou para os Estados Unidos e ficou lá por quatro anos. Nesse período tirou vantagem como cafetão, só por que sabia falar espanhol:
“Eu vivi no meio das drogas, vendi drogas nos EUA, mas nunca nem bebi cerveja, nunca fumei, nunca fiz nada. E não foi por pudor, foi porque não queria.”, afirma.
Foi pego pela imigração, e como estava ilegal, voltou para o Rio de Janeiro. Quando chegou, encontrou Janis Joplin nas areias de Copacabana:
“Atravessei a Av. Nossa Senhora de Copacabana com ela no colo até chegar no Porão 73, onde a gente tocava. Mas você não acredita, depois que demos um banho nela, ela cantou até às 7 da manhã”, lembra.
Na bagagem, Tony trouxe o som negro dos Estados Unidos. Abrasileirou o Soul e o Funk, na maneira de dançar do brasileiro. Começou a fazer isso com Gerson King Combo, Cassiano e com o seu amigo, Tim Maia. E trabalhou muito, mas assim como os artistas da década de 60, faziam vaquinha para comer. Dinheiro e casa para morar conseguiu somente com quase 40 anos, após a BR-3, música de Antonio Adolfo e Tibério Gaspar que Tony interpretou no 5º Festival Internacional da Canção, 1970, que foi a canção vencedora.
Fonte: Brazilian Times