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Publicado em 21/10/2013 as 12:00am

Brasileiros se mostram mais esnobes na hora das compras

Brasileiros se mostram mais esnobes na hora das compras, em relação a pessoas de outros países

da redação

Na comparação com hábitos de outros países, os brasileiros se mostram ainda mais esnobes  quando viajam para o exterior. O consumidor do Brasil não aproveita que vai aos Estados Unidos, por exemplo, para comprar uma calça na Gap por US$ 25 ou uma Levy’s por US$ 38. Prefere desembolsar mais de US$ 200 para trazer uma calça da marca Diesel e dizer que comprou nos States.

De volta ao país, contudo, os brasileiros aprenderam a tentar obter vantagens. “O hábito de pechinchar, embora agradável, ainda não é muito comum nas compras dos brasileiros. Mas incentiva o consumo, já que proporciona a sensação de economia surpresa, de ganho extra, de bônus inesperado”, destaca Sheila. O desconto no preço final ainda é o tipo de pechincha predileta. Quatro em cada 10 (40%) brasileiros usam descontos no valor final da compra. Quem tem destaque nesse hábito é o grupo de jovens adultos: quase metade dos que têm entre 16 a 24 anos (46%) preferem tal barganha.

A psicóloga Daniela Soares, 26 anos, acabou de se casar e por isso comprou muitos eletrodomésticos. Ela dá preferência às marcas que conhece, aliadas a bom preço, porque prefere pagar à vista. “Evito as prestações e prefiro pagar mais pelo produto de fabricantes que conheço para evitar problemas”, justifica. “Como são aspiracionais em relação à aparência e seletivos em relação às marcas que compram, gostam dos descontos pelo fato de poderem comprar mais facilmente produtos ou marcas que usualmente são mais caros”, revela a analista da pesquisa.

Aos 16 anos, o estudante Giovani Antunes adora roupas e, principalmente, tênis de marcas famosas. “Gosto porque me sinto melhor”, diz o garoto. Como uma prova da lealdade que têm, preço parece não ser fator impeditivo para a compra quando uma marca agrada aos jovens. Apenas 10% concordaram com a frase “sempre busco pelos produtos mais baratos”. Hábito contrastante em relação aos 23% dos adultos de 45 a 54 anos. Vinte por centro desses jovens dizem também deixar de adquirir algumas coisas para continuar comprando seus produtos preferidos.

Outro dado que reforça esse comportamento: 22% dos jovens mencionam que compram o que querem independentemente do preço. Apenas 14% da população em geral afirmam ter essa conduta. Talvez essa seja uma das razões que os levam ao hábito financeiro de parcelar. Cerca de sete em cada 10 (71%) entrevistados concorda que a possibilidade de pagar em prestações influencia na hora da compra.

Adelwlisses Carvalho, 51 anos, engenheiro químico também decide o que vai no carrinho da família, e garante boas escolhas. Ele diz que, nos últimos anos, novos produtos foram adicionados ao mix de compras, como congelados, sucos, biscoitos, no entanto esses itens são reservados para o fim de semana e não para o dia a dia. Ele também não cede a preços altos. “Circulo muito pela cidade e sei quanto cada produto custa.” Segundo ele, dependendo do item, a marca mais cara não tem lugar. “Suco e polpas, por exemplo.” Ele escolhe bem os itens básicos. “Arroz e feijão não levo pela marca, mas pela data de validade. Arroz, quanto mais velho, melhor; feijão, quanto mais novo”, ensina. Ele diz que, com sua experiência consegue economizar de 20% a 25% na conta do supermercado.

Fonte: Brazilian Times

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