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Publicado em 21/10/2013 as 12:00am

Conservadores planejam se unir para convencer Câmara a aprovar a reforma imigratória

Conservadores planejam se unir para convencer Câmara a aprovar a reforma imigratória

da redação

Durante um comício no National Mall, na semana passada, milhares de imigrantes, sindicatos de trabalhadores, ativistas de direitos civis e líderes democratas pressionaram a Câmara dos Deputados, controlada pelos republicanos, a aprovar uma lei para reformular o sistema de imigração do país. Mas, um grupo menor que se direciona ao Capitólio no fim deste mês, pode ter mais influência sobre os republicanos, céticos de que a reforma seja uma boa ideia. As informações são do “USA Today”.

Cerca de 300 conservadores de todo o país e com diferentes origens – pastores, agricultores, chefes de polícia, empresários – irão chegar a Washington, no dia 28 de outubro, para se reunir com legisladores republicanos e farão uma aproximação conservadora para uma nova lei de imigração. Por compartilhar das mesmas ideias, eles dizem falar a “mesma língua” que os conservadores.

“Eu não sou um defensor das fronteiras abertas. Eu não sou um defensor da anistia geral. Eu apenas vejo (imigrantes indocumentados) que estão sofrendo e querem contribuir para a sua família… e que o sistema não está trabalhando para eles”, disse Jeremy Hudson, um pastor cuja igreja, Christian Fellowship, opera em Ohio, distrito do presidente da Câmara, John Boehner.

Essa visita está sendo organizada não por grupos conservadores, mas as organizações que se concentraram sobre a legalização de milhões de pessoas que estão nos EUA ilegalmente e mudar o sistema legal de imigração para trazer mais trabalhadores estrangeiros.

Ali Noorani, diretor-executivo do National Immigration Forum, um grupo que tem defendido mudanças na lei de imigração para ajudar os imigrantes legais e indocumentados por três décadas, disse que essa ampla coleção que está chegando a Washington representa “a base conservadora do Partido Republicano”.

Entre os envolvidos no chamado “fly-in” são as organizações “pró–business” como US Chamber of Commerce, o Partneship for a New American Economy, fundada pelo prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, e FWD.us, co- fundada pelo CEO do Facebook, Mark Zuckerberg e outros líderes da indústria de tecnologia que têm financiado campanhas que suportam revisões de imigração.

A coligação organizou outro “fly-in” no início do ano para pressionar o Senado a passar a sua versão de um projeto de lei de imigração, e ela foi aprovada em julho.

Um grupo anti-imigração ilegal diz que alguns dos indivíduos que estão sendo trazidos para Washington para pressionar pela reforma são, na verdade, dissidentes de seus próprios grupos e sua opinião não reflete a de seus membros.

Roy Beck, diretor-executivo da NumbersUSA, um grupo que se opõe ao projeto de lei do Senado  disse que os membros de igrejas evangélicas não abraçam uma reforma de imigração, embora alguns pastores estejam chegando ao Capitólio para defendê-la. “Eles realmente não representam as bases”, disse Beck.

O fazendeiro de 70 anos, Terry Jones, fará a viagem de Emmett, em Idaho, até Washington.

Jones , que se descreve como “um membro do Tea Party”, disse que o sistema de imigração do país tornou impossível para ele encontrar trabalhadores legais suficientes para sua equipe no Rim Fire Ranch. Ele se cansou de procurar por trabalhadores legais e, por isso, vendeu as suas 700 vacas leiteiras e arrendou suas terras para uma empresa de fora que faz o trabalho.

“Eu estava ficando velho demais para ficar procurando empregados”, disse Jones. “Nós não estamos aqui querendo quebrar as leis. Queremos tratar bem os funcionários, pagando um salário justo. Mas o governo está apenas interessado em quem vai receber o crédito, quem estrá obtendo os votos”.

Fonte: Brazilian Times

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