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Publicado em 28/10/2013 as 12:00am

Sesi e Senai levam 47 alunos para intercâmbio cultural nos Estados Unidos

Sesi e Senai levam 47 alunos para intercâmbio cultural nos Estados Unidos

Grupo selecionado para o Conexão Mundo viaja no dia 2 de novembro para programa de imersão

 

da redação

Depois de cinco meses de aulas intensivas de inglês, os 47 alunos selecionados para realizar intercâmbio nos Estados Unidos pelo programa Conexão Mundo, do Serviço Social da Indústria (Sesi) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), agora só têm duas preocupações: arrumar as malas e praticar o idioma.

Eles embarcam no dia 2 de novembro para quatro cidades: Denver, no estado do Colarado; Jackson e Traverse City, em Michigan; e Kallispell, em Montana. "Eles estão tendo uma experiência que certamente fará diferença no currículo de cada um", diz o diretor adjunto de Educação e Tecnologia do Sesi e do Senai, Sérgio Moreira.

Os estudantes se destacaram entre 800 participantes do programa este ano, promovido nas escolas do Sesi e do Senai em sete Estados brasileiros e, de forma experimental, em duas escolas públicas. Bahia é o Estado com maior número de alunos selecionados: 11 no total. Há, também, 10 de Minas Gerais, oito de Rondônia, cinco de Alagoas, cinco de Santa Catarina, cinco de Pernambuco e três do Rio de Janeiro.

“É uma oportunidade única, dei o máximo de mim e isso foi recompensado”, diz Flávia Alexandra, de 15 anos. Moradora de Porto Velho, a estudante conta que, graças ao Conexão Mundo, passou a se dedicar mais não apenas ao aprendizado de inglês. “Minhas notas aumentaram em todas as disciplinas, comecei a estudar mais e estou mantendo esse ritmo”, afirma entusiasmada. Um dos critérios para conquistar o direito ao intercâmbio era justamente o bom desempenho escolar.

 

SONHOS

Hudson Moreira, 16 anos, quer conhecer melhor o sistema de ensino estadunidense. Ele é um dos três estudantes de Macaé, no Rio de Janeiro, selecionados para o intercâmbio. “Quero estudar engenharia ou economia no exterior e participar do programa Ciência Sem Fronteiras. Antes eu nem sabia como isso seria possível e, agora, vejo que o que antes era um sonho está cada vez mais próximo de virar realidade”, diz ele, que vê o Conexão Mundo como um incentivo.

Moreira Nas duas semanas da viagem, os alunos ficarão hospedados em casas de famílias americanas, vão visitar escolas, conhecer universidades e empresas, além de participar de uma série de outras atividades.

 

COMO FUNCIONA

Criado pelo Sesi e pelo Senai, em parceria com a organização não governamental US-Brasil Connect, o Conexão Mundo ensina inglês visando melhorar a qualificação dos jovens profissionais brasileiros.

O curso, de cinco meses, é dividido em três etapas. Na primeira, os alunos participam das aulas virtuais, que são feitas pelo Facebook, hangouts (bate-papos com webcam pelo Google) e a plataforma de aulas Longman, um site especializado em ensino virtual. Nas aulas e atividades a distância, os alunos brasileiros interagem pela internet com monitores americanos. Cada monitor é responsável por uma turma de 10 a 12 alunos.

Depois dos dois primeiros meses, na segunda etapa, os monitores americanos vêm ao Brasil para dar aulas presenciais por um mês. Essas aulas ocorrem de segunda a sexta-feira, em junho e julho, no período de férias dos brasileiros, e envolvem dinâmicas, jogos e simulação de situações comuns do mercado de trabalho.  Em seguida, a terceira etapa segue com mais dois meses de aulas pela internet.

Uma das vantagens do Conexão Mundo é que o aluno aprende o idioma nas redes sociais, um ambiente em que ele já está acostumado a frequentar. Só aqui no Brasil, por exemplo, o Facebook alcançou, no primeiro semestre do ano, mais de 76 milhões de usuários. Em todo o mundo, o número ultrapassa 1,2 bilhão de usuários. Além disso, os bate-papos virtuais com os monitores e, posteriormente, as aulas presenciais com eles aqui no Brasil, fazem toda a diferença, segundo a estudante de Salvador Isadora Boaventura, 17 anos.

“Sinto que a timidez que tinha com relação à língua e o receio de falar com um nativo eu perdi com o Conexão Mundo e, hoje, sei que consigo me comunicar bem”, diz Isadora. Para ela, a experiência que terá nos Estados Unidos deverá ser compartilhada. “O que vou aprender lá quero trazer para o Brasil. Isso que é o mais legal: poder entrar em contato com outra cultura e adquirir novos conhecimentos que com certeza serão úteis para o meu país”, completa.

Fonte: Brazilian Times

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