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Publicado em 16/01/2014 as 12:00am

Mãe de brasileiro preso nos EUA faz vigília à espera do filho

Mãe de brasileiro preso nos EUA faz vigília à espera de ligação do filho

 A mãe do brasileiro Francisco Fernando Cruz, preso nos Estados Unidos, está de vigília à espera de uma ligação do filho. Cláudia não tem contato com ele desde que foi preso, há uma semana, sob acusação de enviar e-mails à polícia e à TAM Linhas Aéreas com ameaças a um avião. Segundo a assessoria de imprensa do Itamaraty, o brasileiro foi autorizado a entrar em contato com a família, o que pode acontecer a qualquer momento. Em conversa com o G1 nesta quinta-feira (16), Cláudia não conseguiu esconder a ansiedade pela ligação do filho. \"Ele vai me ligar de repente, sem avisar, então por isso fico com o celular o tempo todo na mão. Toda vez que o telefone toca eu levo um susto pensando que é ele\", diz. Para receber a ligação do filho, Cláudia recebeu algumas orientações do Consulado brasileiro em Miami. Ela depositou na quarta-feira (15) um valor não divulgado em uma conta internacional e foi orientada a aguardar o contato. \"Agora é só esperar. Quero muito falar com ele, não vejo a hora.\" Ainda de acordo com Cláudia, representantes do Consulado visitaram o brasileiro na tarde desta quarta-feira (15), no presídio federal de Miami. \"Eles me falaram que agora está tudo bem com ele, que está mais calmo e não está ferido. E que, por falar inglês fluente, está conseguindo se comunicar tranquilamente com a advogada que está cuidando do seu caso\", explica a mãe. A Justiça designou um defensor público para acompanhar Fernando. Ele será julgado no próximo dia 24. A pena prevista, em caso de condenação, é de até cinco anos de prisão, além do pagamento de multa no valor de US$ 250 mil. Os e-mails com ameaças de bomba a um voo enviados pelo brasileiro tinham a intenção de desafiar a polícia norte-americana. A informação consta no \'Criminal Complaint\', espécie de boletim de ocorrência, registrado no dia 10 de janeiro, em um distrito policial em Miami. O documento da polícia americana é assinado pelo agente especial do FBI (Polícia Federal americana) Affell Grier Jr. e pelo juiz Patrick A. White. De acordo com o relato do agente do FBI, que participou da prisão do brasileiro, Cruz confessou que enviou os e-mails para ver se teria resposta das autoridades às suas mensagens. Ele foi preso na quinta-feira (9), no aeroporto de Miami. A primeira mensagem foi enviada, segundo o documento, na quarta-feira (8), às 14h02 tanto para a TAM quanto para a Miami Dade Police Department (MDPD) com ameaças específicas ao voo JJ8043, que partiria no dia 10 de janeiro com destino a Brasília. No dia seguinte, segundo o relato, às 8h47, um segundo e-mail foi enviado do mesmo remetente com as mesmas ameaças ao voo da TAM. A mensagem foi novamente rastreada e, desta vez, partiu do computador de uma casa na cidade de Montclair. Baseados nas informações, os policiais chegaram à conclusão de que Cruz tinha consciência de que estava enviando uma ameaça a fim de ferir pessoas. No mesmo dia, ele foi encaminhado para o Centro de Detenção Federal de Miami, onde deve responder o processo.

Fonte: (G1)

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