Chegou o Classificado do Brazilian Times. Divulgue ou busque produtos e serviços agora mesmo!

Acessar os Classificados

Publicado em 7/02/2014 as 12:00am

Governo não deixará alta da energia chegar a consumidor

Governo não deixará alta da energia chegar a consumidor, diz Mantega

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quarta-feira (5) que o governo poderá agir para evitar que a alta no custo de energia, motivada pelo aumento da demanda neste verão, chegue ao consumidor.


A possibilidade já havia sido mencionada pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, um dia antes do apagão que afetou estados do Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, quando ele afirmou que não havia risco de falta de energia devido à demanda maior provocada pela falta de chuvas. Na última terça, ao negar relação entre a falha na energia em parte do país e o alto consumo, o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, também mencionou essa ajuda.

O orçamento deste ano prevê despesas de R$ 9 bilhões para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) por causa de menos chuvas. A saída seria o Tesouro auxiliar ainda mais no pagamento dos custos provocados pelo acionamento das termelétricas, usinas movidas movidas a combustíveis como óleo e gás, que são usadas quando há produção menor nas hidrelétricas.

A energia das termelétricas é cara, o que pode causar aumento nas contas de luz, se houver repasse das distribuidoras. "Se for necessário, isso será feito mas não sabemos em que medida", disse Mantega a jornalistas que perguntaram se o Tesouro poderia dar ajuda além do previsto para evitar o repasse dos custos. "Por enquanto (a falta de chuva), é um problema de janeiro e fevereiro, mas estaremos dando cobertura de modo que isso não passe para a tarifa do consumidor", afirmou. O ministro disse também que é preciso esperar mais um pouco para saber se virá mais ou menos chuva. Na última segunda-feira (3), o ministro Lobão, afirmou que o governo já estudava uma “solução semelhante” à adotada no ano passado para evitar o repasse automático.

Fonte: (G1)

Top News