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Publicado em 12/02/2014 as 12:00am

"Esposa" nega existência de filme íntimo com réu brasileiro

"Esposa" nega existência de filme íntimo com réu brasileiro

Na tentativa de provar que o seu casamento com uma cidadã cubana não foi uma fraude para que ele pudesse permanecer legalmente nos EUA, o ex-piloto profissional de carros de corrida, Rogério Chaves Scotton, de 43 anos, ofereceu a possibilidade de exibir um filme pornô caseiro a um juri federal no dia 04.

Entretanto, o painel de 15 jurados que acompanham o caso do brasileiro, não assistiu a nenhum filme íntimo ou sequer infanto-juvenil, mas somente fotografias que poderiam ser exibidas seguramente em qualquer programa de TV familiar, segundo o jornal Sun Sentinel.

Scotton, que está agindo como seu próprio advogado, pediu a sua esposa, Ailyn Mollinedo, permissão para mostrar o vídeo pornô ao juri na Corte Distrital do Juiz Robin Rosenbaum na manhã de terça-feira (4). Entretanto, ela, que está testemunhando contra o marido e alega que o casamento foi uma fraude, riu da ideia que tal filme pudesse sequer existir.

“Então, é isso?” Perguntou ela. “Nós nunca fizemos sexo. Como você pode ter um vídeo?! Vá em frente, mostre-o!” Publicou o jornal.

Os jurados pareceram não entender, mas Rosenbaum não aparentou surpresa. O suposto vídeo pornô foi debatido e discutido várias vezes durante as audiências preliminares, com o magistrado dizendo ao réu para apresentar tal vídeo à Corte para que fosse avaliado se era apropriado exibi-lo aos jurados. Na manhã de terça-feira, nenhum material do gênero havia sido apresentado a Rosenbaum.

Scotton terminou interrogando Mollinedo sem fazer qualquer referência ou comentários sobre sexo. O brasileiro enfrenta 27 acusações de fraude postal e 2 por mentir ao Departamento de Segurança Interna (DHS), que administra o Departamento de Imigração (ICE). Os promotores públicos alegam que o réu casou-se com Mollinedo para tirar vantagem da política que garante a residência permanente (green card) aos cônjuges de cidadãos cubanos. Durante o testemunho de terça-feira, não ficou claro porque Mollinedo concordou em casar-se com o brasileiro ou quando o matrimônio ocorreu. Entretanto, ela detalhou aos jurados porque continuou casada legalmente com Rogério e disse aos agentes de imigração que a união era legítima: Medo. Ailyn alegou que o marido ameaçou ferir ela e sua família se confessasse a verdade.

Em contrapartida, Scotton apresentou uma série de fotografias em companhia de Mollinedo, em que ela aparece sorrindo e abraçando o marido. Ela disparou que as fotos foram tiradas por alguém contratado por Rogério e que foi instruída a parecer que eles eram um casal de verdade. Além disso, as imagens foram registradas antes de ele tê-la ameaçado, alegou Ailyn.

Mollinedo disse que nunca morou na mesma residência que Scotton, embora ele tenha dito aos representes do ICE que viviam juntos. O caso reiniciou na quarta-feira (5).

Fonte: (da redação)

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