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Publicado em 18/02/2014 as 12:00am

Brasil não está entre emergentes vulneráveis, diz Mantega

Brasil não está entre emergentes mais vulneráveis, diz Guido Mantega

  O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta terça-feira (18) que o Brasil não está entre as economias emergentes mais vulneráveis. A avaliação é uma resposta ao Banco Central dos Estados Unidos (Federal Reserve, ou Fed) – que divulgou relatório de política monetária na semana passada em que afirma que o país está entre os mais afetados pela redução dos estímulos nos EUA, junto com a Índia, a Indonésia, a África do Sul e a Turquia.

"Isso é um equívoco", disse Mantega, durante o 9º balanço da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em Brasília. "O Brasil é um dos países que tem mais reservas internacionais. Em momento de volatilidade, o risco para alguns países é a falta de crédito e de recursos. Quem tem mais reservas são os que estão melhor posicionados. Temos a quinta maior reserva do mundo, com US$ 376 bilhões", declarou.

 Dívida e déficit externos
O ministro da Fazenda também disse que a dívida externa de curto prazo do país – aquela que tem vencimento programado para até um ano – é pequena. "Nossa dívida externa é de US$ 330 bilhões, menor que nossas reservas. A dívida externa de cruto prazo é menor ainda: cerca de 7% de toda a nossa dívida. As necessidades [de financiamento externo] de curto prazo são pequenas. Se tivéssemos de tomar recursos no mercado internacional, não teríamos dificuldades porque a exigência é pequena", acrescentou.

Guido Mantega seguiu em sua análise dizendo que a economia brasileira, apesar de o déficit em transações correntes ter avançado para 3,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013, ainda possui resultado negativo menor do que outros países e com tendência de queda no futuro por conta da maior produção e exportação de petróleo previstos - além de continuar atraindo investimentos estrangeiros diretos.

"Em atração de investimentos estrangeiros fomos o terceiro, quarto ou quinto país que mais recebeu recursos nos últimos anos. Tem um fluxo forte de entrada e isso vai continuar. Concentramos mais de 4% de todo investimento estrangeiro direto [do mundo]. Estamos bem nessa foto", afirmou durante o balanço do PAC.

Fonte: (g1)

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