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Publicado em 19/02/2014 as 12:00am

Caso Tinga: Conmebol abre inquérito disciplinar

Caso Tinga: Conmebol abre inquérito disciplinar

   Após as ofensas racistas dos torcedores peruanos, contra o volante Tinga, no jogo entre Real Garcilaso e Cruzeiro, disputado na semana passada, na cidade de Huancayo, pelo Grupo 5 da Taça Libertadores, a Conmebol oficializou, nesta quarta-feira, a abertura de inquérito disciplinar contra a equipe de Cuzco. Com a medida anunciada pela Confederação Sul-americana de Futebol, que leva o caso à Unidade Disciplinar, o Real Garcilaso pode ser condenado pelos incidentes registrados na partida. Dentre as possibilidades de punição, estão jogar determinadas partidas com portões fechados ou até mesmo a eliminação do clube da Libertadores.

A Unidade Disciplinar da Conmebol havia aberto uma investigação preliminar, na última sexta-feira, diante da denúncia recebida do Cruzeiro.  As ofensas racistas protagonizadas pela torcida peruana, não foram relatadas, em súmula, pelo árbitro da partida, o venezuelano José Argote. A informação foi confirmada por Caio César Rocha, presidente do Tribunal Disciplinar da Conmebol.

O artigo 12 do regulamento da Conmebol trata de discriminação e/ou comportamento semelhante. Além de informar que, em caso de \'qualquer insulto ou violação à dignidade humana de outra pessoa ou grupo de pessoas, por qualquer meio, em razão da cor, raça, etnia, língua, credo ou origem\', o clube \'será suspenso por um período mínimo de cinco jogos ou por um período tempo específico\'. 

Ainda de acordo com as regras, \'qualquer associação membro ou clube cujos torcedores se engajarem em conduta descrita (...) será punida com uma multa de pelo menos 3 mil dólares. (mais de R$ 7 mil de acordo com a cotação atual).

Durante o segundo tempo da partida contra o Real Garcilaso, na última quarta-feira, parte da torcida do time local imitou sons de macaco quando Tinga tocava na bola. O fato gerou revolta não só de toda a comunidade esportiva, como também de autoridades políticas. Por causa disso, a Conmebol havia prometido avaliar o caso para punir o clube peruano por causa dos atos racista. O Cruzeiro já havia encaminhado uma representação formal à entidade máxima do futebol sul-americano.

Fonte: (g1)

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