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Publicado em 17/03/2014 as 12:00am

Pastor convoca brasileiros a pressionarem aprovação

'Os brasileiros têm que ligar em massa e forçar a lei a ir a plenário', convoca pastor brasileiro

Em ação que buscava sensibilizar trazer o apoio do meio político de Massachusetts acerca da emenda H.3285, que concede a carteira de motorista para indocumentados no estado, o pastor brasileiro Glauber de Oliveira, de Malden- MA, visitou na última semana gabinetes de vários senadores e deputados, e afirmou somente se os brasileiros ‘começarem a ligar, enviar messagens de celular e emails para o presidente da comissão de transportes, teremos uma chance de ver o projeto ir para votação na Câmara dos Deputados e Senado estadual’.

O pastor também participou do programa Papo Com Mikula” da rádio BTTV, que na última quinta-feira(13), realizou uma entrevista exclusiva com a co-autora da a emenda, a deputada Tricia Farley- Bouvier, que durante a sua participação explicou o que falta para o projeto ser aprovado e aceito como emenda legislativa, e como vai repercutir em benefício dos brasileiros indocumentados do estado. ‘ A Tricia morou na América Latina por um bom tempo, já visitou o Brasil e por muitos anos deu aula de inglês para imigrantes, sendo vários deles brasileiros. Ela escutou muitas histórias durante o tempo como professora e se sensibilizou com a causa imigrante no país’ afirma Glauber, que apesar de confiante que a medida possa passar, acredita que sem a movimentação e pressão por parte dos brasileiros, a medida pode ‘morrer’ ainda na Comissão de Transportes do estado. ‘ Existem muitos interesses em jogo e muitos dos membros da comissão não tem interesse em dar apoio para a medida. Nós como residentes do estado, e principais benefíciários da medida, temos que fazer a nossa parte e começar a ligar para o presidente  da comissão Thomas M. McGee, que representa a jurisdição de Lynn’ afirma Glauber. ‘ Convoco a comunidade a se manifestar e começar a ligar em massa para o Sr. Thomas, porque o futuro do projeto está nas mãos dele. Somente ele tem o poder de levar esse projeto a votação no congresso estadual’ completa o pastor.

O pastor realizou algumas das visitas juntamente com o empresário brasileiro Francisco Sá, que é proprietário de uma agência de seguros em Somerville. Ele explicou na rádio BTTV e para os congressistas, sobre o problema que os imigrantes sofrem quando compram seguro com empresas situadas fora do estado, também alertando que o dinheiro pago em seguro pelo indocumentados não fica em Massachusetts, não é reutilizado dentro da comunidade, pelo contrário, vai para contas bancárias fora do estado. ‘O estado perde muito com esse tipo de coisa, as nossas empresas de seguro situadas no estado, que utilizam e investem em Massachusetts, poderiam estar realizando seguros para os brasileiros, mas na maioria das vezes, as agências tem que utilizar seguros fora do estado, porque a legislação estadual não permite que eles possam ter um contrato com as empresas de seguro locais’ opina Glauber, que é pastor na igreja Assembléia de Deus, em Malden – MA.

Para quem quiser ligar para o presidente  da Comissão de Transportes de Massachusetts, o senador Thomas M. McGee, e fazer pressão para que ele leve a medida a votação no plenário o telefone de seu gabinete é 617-722-1350 e o email é Thomas.McGee@masenate.gov. Todos os imigrantes precisam se manifestar para que a carteira seja aprovada no estado

ENTENDA O QUE FALTA PARA A EMENDA SER APROVADA 

O projeto teve a sua primeira audiência publica e caso existam mais questões a serem levantadas, outras audiências podem ser marcadas até que o projeto vá à votação pela Câmara dos Deputados. Um complicado caminho ainda tem que ser percorrido até que os imigrantes possam finalmente comemorar a liberação da carteira para indocumentados que residem no estado.  Primeiramente, o Comitê de Transportes tem que, após realizar audiência publicas para discussão da medida, chegar a um acordo de que o projeto merece seguir para coro legislativo, que demandaria um apoio formalizado mínimo por membros do congresso.

A partir desse estágio, o projeto se tornaria uma proposta a ser votada pelos 160 membros da Câmara e 40 membros do Senado estadual.  Para isso, o projeto teria que ser agendado para votação, que poderia acontecer prazos a serem definidos. Caso a lei passe pelo congresso, ele seguiria para implementação e logística, que teria prazo mínimo de 90 dias.

Fonte: (da redação)

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