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Publicado em 19/03/2014 as 12:00am

'Eu falava: Deus, não me leva agora', conta Renato Aragão

'Eu falava: meu Deus, não me leva agora', conta Renato Aragão


Renato Aragão agradeceu, nesta terça-feira (18), o carinho e a preocupação dos brasileiros com o estado de saúde dele. No Rio, ele recebeu a repórter Lília Teles no hospital em que se recupera de um infarto.

Já na chegada ao quarto de Renato Aragão, uma surpresa. “Não entraram no quarto errado, não. Não é aqui, não. Ah, Lilia, ô, por favor!”, brincou Renato Aragão.

Bem disposto, corado, fazendo todo mundo rir, paparicado o tempo todo pela mulher Lilian, ele conta o que sentiu no sábado passado (15), quando chegou infartado ao hospital.

“Eu estava na festa da minha filha, que foi sexta-feira (14), fiquei feliz da vida, estava alegre. Acabou a festa, fui para casa, dormi tranquilo. No dia seguinte, tomei café, quando foi umas nove horas da manhã, veio uma dor enorme no peito, parecia que tinha um caminhão de mudança aqui em cima. Uma dor indescritível, insuportável, nunca tinha sentido isso. Eu gritava. Mas já tinha uma equipe médica aqui me esperando, aí eu não sei o que aconteceu comigo, já me doparam, ali mesmo fizeram o tratamento, colocaram um stent”, lembra o humorista.

Renato Aragão passou por uma cirurgia para desobstruir uma artéria do coração.

Lília Teles: O estado dele era grave?
Jorge Castro y Perez, cardiologista: Era grave pela lesão que ele tinha, duas lesões em uma mesma artéria, na principal artéria. Eu posso dizer que ele vai ter uma vida melhor do que ele tinha há uma semana.

A recuperação de Renato é considerada excelente pelos médicos, mas ele só deve receber alta no fim da semana.Até lá, ele vai fazendo planos de uma vida ainda mais saudável do que antes do infarto. E, para garantir isso, já até comprou um brinquedo.

“Olha, gente, assim que sair daqui, me aguarde, estarei lá no meu campinho, jogando futebol”, anuncia Renato Aragão.

O eterno Didi, que alegra o Brasil há mais de 50 anos, se emociona quando se lembra do risco da morte. “Quando eu vinha para cá, a dor era tão grande, eu falava: ‘meu Deus, não me leva agora, que não está na hora. Tem muita coisa para fazer, tem dois seriados para fazer’”, revela.

E faz um agradecimento especial: “Esse público maravilhoso que rezou por mim, que ficou preocupado, esse também é que eu tenho que viver mais de 70 anos. Estamos aqui juntos, me aguardem”.

Fonte: (g1)

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