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Publicado em 4/04/2014 as 12:00am

Médico brasileiro radicado nos EUA dá palestra sobre autismo

Médico brasileiro radicado nos EUA dá palestra sobre autismo

Em comemoração ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado em 2 de abril, São Luís sediará dos dias 4 a 6 deste mês a XVII Jornada Regional de Autismo, no Rio Poty Hotel. A programação será aberta com a palestra "A Situação do TEA no Brasil", que será ministrada pelo neuropediatra brasileiro radicado nos EUA, Carlos Gadia.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do desenvolvimento que normalmente surge nos primeiros anos de vida da criança, sendo cerca de três a quatro vezes mais comum em meninos que em meninas. Estimativas atuais mostram que o transtorno acomete aproximadamente 80 crianças para cada 1.000 nascimentos nos EUA.
No Brasil, apesar de não haver estatísticas oficiais, a estimativa é similar à do país norte-americano.

O pequeno Pedro Martins de Souza, de seis anos de idade, faz parte desse grupo. Filho da pediatra Letícia Martins, ele recebe assistência e acompanhamento de equipe multidisciplinar desde os dois anos, quando a mãe obteve o diagnóstico do autismo. Agora, estuda em escola regular, já sabe ler, escrever e se relaciona com os amiguinhos da turma. Mas, até chegar a esse quadro, houve muita estimulação por parte da família. "Eu tive que abdicar de um turno de trabalho para aplicar a terapia ABA no Pedro. São horas de estimulação. Diante disso, ele realmente adquiriu bastante evolução. Ele está conseguindo acompanhar a turma dele. Mas tem que ser constante. Desta forma, a criança caminha dentro do espectro", disse Letícia.

Letícia Martins é uma das fundadoras do grupo Ilha Azul, um das realizadoras da 17ª Jornada Regional de Autismo. Para ela, que trabalha com crianças carentes, essa lacuna na assistência a crianças com o transtorno precisa ser discutida com mais ênfase em São Luís. "É um diagnóstico muito difícil de uma família aceitar, porque é basicamente alteração comportamental e de fala. É um tratamento de custo elevado e, até para classe média, pesa no orçamento. O grande problema que enfrentamos atualmente é que após o diagnóstico (que atualmente é feito até na rede pública) não tem para onde encaminhar essas crianças. Isso é angustiante para quem não tem condição de arcar com os custos", disse.

 O tema também foi discutido na manhã desta quarta-feira no Bom Dia Mirante. Quem explicou mais sobre o autismo foi a médica e represidente do grupo Ilha Azul, Paula Brito.

Fonte: (g1)

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