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Publicado em 14/10/2014 as 12:00am

NY: brasileiros "vizinhos" de prédios contam sobre a explosão

NY: brasileiros "vizinhos" de prédios contam sobre a explosão

Brasileiros contaram ao site Terra como foi o momento do desabamento dos prédios na manhã desta quarta-feira

Thiago Félix foi acordado com o barulho da explosão. Ele mora na 116 St e consegue ouvir, de sua janela, o metrô de superfície que passa na Avenida Park.

Félix conta que, assim que ouviu a explosão, pensou que tivesse vindo de um prédio em construção na mesma rua. Imaginou que algum andaime poderia ter caído. Pouco depois, Thiago ligou a televisão e não havia informações sobre o caso ainda. Então, saiu na rua e viu a fumaça. De acordo com Thiago, havia muita fumaça no ar, tanta que ele não conseguia ver nada.

O brasileiro conta que, neste momento, começou a pensar em tudo, inclusive sobre a hipótese levantada de se tratar de um ataque terrorista. “Nesta hora vem tudo na nossa cabeça, né?”. Thiago Félix foi em direção a Park Avenue, mas a rua já estava interditada desde a Madison e os policiais falaram um prédio tinha desmoronado. 

Thiago disse que a fumaça se espalhou por toda a rua 116 e que até a rua 118 não era possível ver nada. “As pessoas estavam andando de máscara na rua”, conta.

Quase todos os dias, Thiago passa perto desses prédios para pegar o trem para Universidade de Yale. Ele disse estar muito impressionado. Enquanto falava o site, estava na rua 125, para onde ele foi andando já que o trânsito na região estava caótico. Depois de horas, as ruas e avenidas começaram a ser liberadas.

Henrique Raskin mora na rua 110, esquina com a avenida Madison, a sete quadras do local da explosão. Ele sentiu seu prédio tremer na hora do desabamento, mas disse que foi muito sutil. No momento do desabamento, Henrique estava estudando e conta que sua mesa balançou pelo impacto da queda dos prédios. “Imaginei que um caminhão tivesse batido no prédio, mas não ouvi nenhum barulho”.

Henrique só ficou sabendo que um prédio tinha desabado, a algumas quadras de lá, através da internet. Ele não conseguiu ver nenhum sinal de fumaça porque seu aparamento tem janelas para o Sul e Oeste da ilha de Manhattan, enquanto o acidente ocorreu ao Norte e Leste de seu prédio. De acordo com o estudante, ele não teve que evacuar seu prédio, onde ficou o dia todo. Em momento nenhum a polícia ou corpo de bombeiros entraram em contato com ele. Tudo que ficou sabendo sobre o acidente foi pela internet ou através de amigos.

Segundo Henrique, o movimento de carros na rua 110 já está normalizado, com poucos policiais no local. Henrique não conhece nenhum dos moradores daqueles prédios.

Um vazamento de gás causou a forte explosão que derrubou dois prédios, deixando três mortos, e pelo menos, dezenas de feridos. Bombeiros e policiais estão no local procurando desaparecidos nos escombros. O acidente ocorreu por volta das 10h na rua 116 com a Avenida Park, no bairro Harlem, na parte norte de Manhattan, nesta quarta-feira.

Fonte: (g1)

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