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Publicado em 14/10/2014 as 12:00am

Parentes indocumentados de membros do exército serão legalizados

Parentes indocumentados de membros das forças armadas serão legalizados

A administração de Barack Obama deu mais um passo sem a autorização do Congresso. No meado desta semana, a comunidade imigrante foi agraciada com uma notícia muito importante. Depois de proporcionar a legalização aos jovens imigrantes que chegaram a este país antes dos 15 anos de idade, agora a o presidente assinou mais uma Ordem Executiva.

Com esta Ordem, os parentes de membros das forças armadas serão beneficiados com “status legal” e alguns benefícios militares. Estima-se que milhares de imigrantes indocumentados se encaixem nesta nova medida que atenderá casados, pais ou filhos de militares.

A medida, chamada de “parole in place”, chegou através de um memorando emitido pelo US Citizenship and Immigration Services e não foi enviada ou aprovada pelo Congresso. Ela também não foi publicada no Diário Oficial da União, o que permitia uma consulta pública antes de entrar em vigor.

Dan Cadman, do Center for Immigration Studies, é um forte opositor à esta medida e a qualificou como um “decreto imperial”. Ele explica que a população não teve a oportunidade de comentar ou avaliar o assunto. “Acredito que da maneira como foi feita é ilegal”, acrescenta.

Mas segundo informações da administração do Presidente, estas novas regras não precisam da autorização do Congresso para entrar em vigor, porque elas estão calçadas em leis já existentes. Desta forma pensa Brent Wilkes, do League of United Latin American Citizens. “Essas pessoas não são ameaças. Eles têm um parente que está servindo a nossa nação”, explica.

Um exemplo citado para justificar esta Ordem foi a história de Christian Gonzalez, um fuzileiro naval aposentado que foi atacado por explosivos no Afeganistão. Em um destes ataques ele quase perdeu a vida e ficou paralisado da cintura para baixo por um tempo, mas sofreu uma lesão cerebral.

Laura, a esposa, é que cuida dele, mas o problema é que ela foi trazida ilegalmente para os Estados Unidos quando criança. Sem ela, ele afirma que estaria perdido com minhas deficiências. “Críticos olham apenas para ela como um imigrante indocumentado, mas eu a vejo como a esposa de um veterano”, disse ele.

Os dois se conheceram quando cursavam o ensino médio, depois ele se alistou na Marinha e acabaram se casando. Agora com a nova política, ela poderá receber o Green Card. “Eu e meus filhos estamos protegidos, mas a mulher que cuida da casa não está. Essa é a parte mais difícil”, disse Gonzalez. “Agora ela poderá ter um emprego, estudar e contribuir ainda mais para a família”, festeja.

Fonte: (da redação)

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