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Publicado em 5/12/2014 as 12:00am

Aniversário termina com agressões, mentiras e processos

Aniversário do CTG 100 Fronteiras termina com agressões, mentiras e processos

E.C relata que esta também foi a primeira vez que o rapaz acusado participa de um evento do CTG. Em seu testemunho, o Patrão informou que Junior teria desrespeitado várias mulheres que estava na festa. “Isso foi deixando os homens indignados”, fala ressaltando que cerca de 350 pessoas estavam no recinto, das quais 50 eram crianças.

A confusão, segundo o Patrão, aconteceu quase no final da festa. “O rapaz mexia com uma moça e com outra, até que ele se dirigiu até uma mesa onde estavam três mulheres (mãe, sobrinha e filha). Ele convidou uma delas para dançar, mas no meio da dança falou coisas obscenas para ela, que o deixou no meio da pista”, relata E.C.

Insistente, segundo testemunhas, o rapaz retornou à mesa e convidou outra mulher para dançar. Só que ele chamou uma mulher casa e o marido não gostou nada do que aconteceu. “O homem se levantou e pediu para Junior se retirar e que estava incomodando”, disse E.C.

Depois de um pequeno bate-boca, o marido conseguiu afastar o acusado de sua mesa. Mesmo assim Junior pediu para dançar com a sobrinha do homem e quando ela recusou, ele a teria chamado de lésbica. “Ele perguntou para as duas primas qual delas era a passiva”, testemunha o Patrão. Neste momento, o marido empurrou o acusado e o manteve longe da mesa.

Mas a sobrinha contou para a tia o que tinha acontecido. Ela se levantou e foi ao banheiro, mas antes foi tirar satisfação com Junior. A mulher, em uma conversa com o BT, disse que o cutucou pela nunca e pediu para que ele se virasse para conversar com ela. “Eu pensei que ele fosse discutir comigo, mas fui surpreendida por uma garrafada em meu rosto. Eu cai e não vi mais nada. Só me lembro de levantar depois e ir ao banheiro sangrando muito”, disse al.

A mulher disse ainda, que se revoltou quando olhou para Junior e ele estava fazendo gestos obscenos com a boca na direção da menina. “Foi isso que me impulsionou ir tirar satisfação com ele”, explica.

Segundo o Patrão do CTG, assim que agrediu a mulher, o acusado subiu em cima dela e desferiu mais alguns socos. Neste momento várias pessoas apartaram a briga e agrediram o acusado. O vice-patrão do CTG viu a confusão e foi acalmar o ânimo das pessoas. Mas quando chegou à roda, Junior o teria acertado duas vezes no rosto. Indignado com a agressão, ele partiu para cima do acusado. Depois de alguns minutos de confusão e briga, uma mulher conseguiu retirar Junior da festa e o levar embora. “Se ele não tivesse ido embora poderia ter acontecido algo muito mais grave”, disse o Patrão.

A mulher agredida foi levada para o Cambridge Hospital, onde recebeu dez pontos em seu rosto. Na tarde desta sexta-feira (05), ela fará alguns exames para analisar se houve fratura interna. Ainda no hospital ela registrou ocorrência, mas foi orientada de que deveria procurar o departamento de polícia de Lowell, onde aconteceu a agressão.

Na manhã seguinte, ela foi até o Departamento e registrou tudo que aconteceu. Segundo a mulher, o investigador está apenas esperando que ela confirme se a pessoa na foto entregue à polícia é o suspeito, para que assim efetue a prisão.

A mulher ressaltou que abriu um processo contra Junior pela agressão sofrida.


O OUTRO LADO

O jornal Brazilian Times procurou o acusado para ouvir o seu lado da história. Junior relatou que houve mesmo a confusão, mas as notícias divulgadas “em um jornalzinho comunitário foram mentirosas”. Segundo ele, quando chegou ao local da festa, não havia segurança na portaria e ninguém cobrando para entrar. “Eu vi um casal de amigos e me sentei à mesa com eles”, conta.

Junior disse que errou ao participar da briga, mas que jamais teve intenção de machucar alguém. “Eu fiquei sabendo que tinha uma mulher envolvida na confusão só no outro dia e soube a gravidade dos ferimentos através da mídia”, disse ressaltando que tem uma filha de 13 anos de idade que está apavorada com o que está acontecendo. “Se estas pessoas queriam bagunçar a minha vida, elas conseguiram”, continua.

Ele, que é natural do Mato Grosso e trabalha como operador de máquinas em uma fábrica, disse que jamais agrediu alguém e que nunca teve problemas com a polícia. “Tanto é que na terça-feira (02), fui ao departamento de polícia de Lowell informar o ocorrido e saber se havia algo contra mim. Eu conversei com um policial e deixei meu telefone e endereço”, disse desmentindo o jornal que o chamou de foragido. “A polícia sabe onde eu moro e eu mesmo me coloquei à disposição”, continua.

Em relação à briga, Junior fala que a mulher de um amigo o chamou para dançar. Ele foi dançar e depois foi comprar uma cerveja. “Em dado momento, outro amigo apontou para a mesa onde estavam as mulheres e disse que poderíamos chamá-las para dançar. Mas eu vi as duas mais novas muito próximas e falei que não deveríamos, pois elas pareciam ser lésbicas”, explica. “Elas perceberam o que eu disse e foi ai que começou a confusão”, continua.

Segundo Junior, pouco depois, ele se dirigiu até a mesa onde estava com seus amigos, quando foi surpreendido por uma pancada por trás. “Eu virei e revidei o golpe e depois não lembro de mais nada, só de ser carregado pelo casal de amigos. Levei um soco no rosto e outras agressões e também vou abrir um processo contra os agressores”, afirma.

Junior disse que assim que resolver as questões sobre a as agressões na Justiça, vai abrir um processo contra o jornal “Hello Brazil Boston News” por calúnia e difamação. “Meu advogado me orientou a resolveu um problema de cada vez”, fala.

Fonte: Da Redação

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