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Publicado em 10/04/2015 as 12:00am

Comunidade em Long Island dá adeus a um pioneiro

Na Quinta-feira Santa (02), os brasileiros de New York e de outras localidades deram adeus ao pioneiro Robson Mello, que morreu depois de uma luta intensa contra um câncer.

Na Quinta-feira Santa (02), os brasileiros de New York e de outras localidades deram adeus ao pioneiro Robson Mello, que morreu depois de uma luta intensa contra um câncer. Natural de Fortaleza (Ceará), ele se destacou pelo seu compromisso para com o crescimento da comunidade em sua região.

Robson chegou aos Estados Unidos no final da década de 80, que trouxe consigo um monte de revistas, jornais e muitas ideias na cabeça para crescer neste país. Tinha um comportamento entusiasta e empolgante, que cativava todos a sua volta.

Umas das pessoas bastante ligada a ele, foi o jornalista Edilberto Mendes, que destaca o espírito motivador de Robson. “Recebi dele o incentivo que precisava para fazer coisas, inventar ações comunitária e fazer o Brasil acontecer, além de falar com mais intensidade dos brasileiros que faziam coisas e promoviam positivamente o nosso pais”, disse.

Robson, seu tio Laércio Reis e Edilberto iniciaram uma amizade que tinha algo em comum, que era fazer a comunidade brasileira se tornar forte e dinâmica. Eles se juntaram a alguns discretos grupos que acreditaram na proposta e tiveram apoio do Pastor Ronaldo Cunha, da Igreja Adventista, a equipe da LBV que acabava de se instalar nos EUA e Norma Guimaraes, que criava o seu Centro Espírita Alan Kardec.

A chegada do Padre Checon (in memorian) fez uma enorme diferença com a criação das Igrejas Católicas. Robson Mello foi, talvez, o mais entusiasta de todos. Ao lado do Padre Checon e Vicente Bonard criaram o Conselho da Comunidade com o apoio do Embaixador Marcus de Vincezzi.

O cearense era apoio indispensável para qualquer ideia, com seu sorriso largo foi se firmando como um dos líderes comunitários mais dinâmicos da região.

Ao lado dos padres católicos que passaram pela comunidade em todas e dos pastores das igrejas evangélicas, Robson sempre procurou incentivar e criar uma corrente de fé fortalecida na certeza que o apoio das igrejas, todas sem distinção, era o caminho ideal para que a comunidade brasileira não se perdesse longe dos ensinamentos religiosos.

Robson Mello foi uma das forças tarefas do Brazilian Day, em seu começo, nos anos 90, quando se desligou em função de outras prioridades. Ele conseguiu, através de seus próprios méritos, entrar na Organização das Nações Unidas (ONU), com a uma ONG voltada para projetos sustentáveis.

Ela era um bom filho, bom pai de família e um amigo elogiado por todos. A comunidade sentiu a sua morte e afirma que ele deixou um vazio enorme, pois seus feitos, sua participação e uma série de ações ficarão na memória de todos.

Robson Mello morava em Long Island, cidade onde viveu por anos. Ele deixa uma família grandiosa, muitos amigos, muitos irmãos, a esposa Diane Guanta Mello e as duas filhas, Alexis e Samantha, as quais estão na universidade.

Fonte: Da Redação

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