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Publicado em 20/04/2015 as 12:00am

Brasileiro chefe de polícia nos EUA encoraja boicote ao Brasil

"A guarda municipal é responsável pela segurança do governador, portanto, ela é armada com pedaços de pau?" Questionou o chefe de polícia Marcos Bomfim no vídeo

Marcos Bomfim postou um video no YouTube no qual ele cita a morte de 5 policiais no período de uma semana, na região metropolitana do Rio de Janeiro

Ultrajado com a onda de violência que assola as metrópoles brasileiras, o carioca Marcos Bomfim, chefe da Polícia Especial de King, uma cidade na Carolina do Norte, postou um vídeo no YouTube no qual encoraja o boicote à visita de estrangeiros ao país. O vídeo, postado em 24 de fevereiro, já teve 10.430 visitas e nele Bomfim cita a morte de 5 policiais no período de uma semana, na região metropolitana do Rio de Janeiro, e encoraja a população a processar judicialmente Pezão, governador do estado, ou o próprio Estado, caso nenhuma ação viável contra o problema seja tomada.

Segundo Bomfim, o Estado é responsável pela manutenção, treinamento e proteção dos policiais e ele, como seu representante, deve agir de forma mais eficaz. “É importante que os policiais não paguem impostos sobre armas e munição, já que o governador não oferece. A guarda municipal é responsável pela segurança do governador, portanto, ela é armada com pedaços de pau?” Questionou o chefe de polícia.

Durante o vídeo, ele citou o assassinato de 490 policiais em todo o Brasil no período de um ano por criminosos. Em decorrência disso, Bomfim frisou a necessidade de que os policiais brasileiros sejam melhores treinados e armados e que a população processe judicialmente o governador e o Estado, caso seja provado que o equipamento utilizado pelos agentes não era adequado.

A violência nas metrópoles brasileiras:

Não é tão simples definir a palavra ‘violência’, segundo sociólogos e pesquisadores deste tema. As conotações deste conceito variam conforme suas fontes, por exemplo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), este termo significa impor um grau intenso de dor e sofrimento que não se pode evitar, segundo o site Info Escola. Para os militantes dos direitos humanos, a ‘violência’ é entendida como a violação dos direitos civis, mas os estudiosos crêem que seu significado é muito mais profundo.

A violência tem várias faces. Na verdade, a violência urbana é apenas uma delas, entre guerras, miséria, discriminações, e tantas mais. O ângulo aqui abordado é um dos mais discutidos e controvertido de nossos tempos. Os atos transgressores ocorridos no âmago das grandes cidades, de caráter estritamente agressivo, frutos da vida em sociedade na esfera urbana, caracterizam, em parte, este fenômeno social que se convencionou chamar de violência urbana.

Ela se expressa através dos níveis cada vez mais elevados de criminalidade, da sujeição frequente ao domínio dos instintos selvagens e bárbaros, do crime organizado, principalmente em torno do tráfico de drogas, dos atos despidos de qualquer civilidade – aqui se compreendem também a constituição de gangues, as pichações, a espoliação dos bens públicos, o caos do trânsito, os pontos abandonados da cidade, sem nenhuma preservação ou manutenção, entre outros.

Crescimento urbano desordenado:

Infelizmente, a cultura de massa e um setor da mídia, irresponsável e sensacionalista, alimentam essas tendências explosivas das metrópoles, incentivando a violência por meio de filmes, músicas, novelas, um jornalismo policial preocupado apenas com uma audiência crescente, entre outros.

À medida que as cidades passaram a inchar de forma caótica, desordenada, sem nenhum planejamento, absorvendo também os trabalhadores do campo, principalmente após a mecanização rural, sua população foi dividindo os territórios: Um centro ocupado pela elite, alguns círculos habitados pela classe média, e uma periferia crescente que cada vez mais se expande por todos os espaços desocupados que restam nas metrópoles urbanas.

Tudo isso, somado a um sistema econômico que mais exclui do que inclui as pessoas, mecanismo cruel que, por um lado, explora os trabalhadores, aliena-os do produto de seu trabalho, e por outro estimula ao máximo o consumo, através dos canais disponibilizados pela mídia e pela cultura de massa. Assim, a maior parte dos jovens, excitados pelo apelo ao consumismo, sem perspectivas materiais e sociais, abandonados pelo Poder Público, que não investe o suficiente em políticas educacionais e culturais, vê abrir-se diante de seus olhos o universo do crime organizado, que eles acreditam lhes proporcionar tudo o que mais desejam. Este mundo, a princípio fascinante, ocupa o vácuo deixado pelo Estado, mas depois trai cada um de seus seguidores, oferecendo-lhes nada mais que uma vida perdida, sem dignidade, mergulhada nos vícios e em uma violência sem freios, que acaba ceifando suas próprias existências.

Fonte: Fonte BV

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