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Publicado em 13/07/2015 as 12:00am

Vítimas de incêndio em Newark-NJ relatam os minutos de terror

Na madrugada de domingo (05) a família de Marcos Antônio Maciel dos Santos perdeu tudo o que tinham devido ao incêndio que devastou sua casa. Foram apenas alguns minutos e tudo estava consumido pelas chamas. O brasileiro Marcos Maciel, de 42 anos de id

Marisa Abel

Na madrugada de domingo (05) a família de Marcos Antônio Maciel dos Santos perdeu tudo o que tinham devido ao incêndio que devastou sua casa.

Foram apenas alguns minutos e tudo estava consumido pelas chamas. O brasileiro Marcos Maciel, de 42 anos de idade, a filha Gaia, de 17 anos e o sobrinho Edgar, 22 anos, estavam dormindo na hora em que tudo começou.

“Era por volta das 4:30 am, da madrugada de sábado para domingo, estávamos dormindo quando ouvimos um barulho, acordamos todos praticamente ao mesmo tempo, eu estava tossindo muito, a respiração forte, foi isso que me acordou. Foi então que vimos as chamas, corri para a escada, mas o andar de baixo já estava sem acesso, só deu tempo mesmo de pegar os documentos e correr para a saída de incêndio”, relata Marcos.

“Foi muito rápido, a única coisa que pensei foi pegar os meus documentos e sair dali. Do lado de fora vimos qual era o tamanho da situação”, conta Edgar.

Ao saírem da casa perceberam que os vizinhos estavam desesperados e sem ter como descer do segundo andar, foi então que eles ajudaram a descer as duas filhas do casal.

“Meus vizinhos são hispanos, moravam no andar debaixo do nosso, quando sai vi que ele não conseguia ajudar as filhas, fui ajudar e após retirarmos as meninas, a mulher pulou assim que o bombeiro chegou. Foi a última coisa que me lembro, perdi os sentidos e acordei no hospital universitário no dia seguinte, já recebendo soro”, explica Marco.

Natural do Rio de Janeiro e vivendo há quase dois anos aqui nos EUA, Marco descreve suas emoções após o ocorrido. “A sensação é de pânico quando ouço a sirene do bombeiro, ainda lembro o ocorrido, em termos emocionais eu preciso de paz. Gostaria também que minha voz voltasse ao normal”, comenta Marco com uma leve rouquidão.

Em nosso encontro com a família Edgar estava completamente calmo. Pergunto a ele como isso o afetou e ele diz: “Temos que seguir em frente, aceitar o que aconteceu e agora lutar para ter tudo de volta. Acredito que a melhor coisa a fazer é não se deixar cair e continuar lutando. Agora é hora de reconstruir. No momento não tenho nem o telefone que havia acabado de comprar, mas precisamos continuar vivendo”.

Sobre o laudo, eles dizem que ainda não tem a resposta oficial, porém há suspeitas de que o incêndio possa ter ocorrido de forma proposital por uma família que vivia no primeiro andar.

Segundo os moradores do prédio, os antigos vizinhos haviam deixado alguns móveis velhos e se mudado dias antes. Embora a perícia ainda não tenha sido finalizada, as autoridades acreditam que eles tenham provocado o fogo. Ainda não se sabe se era para receber seguro, ou alguma divergência com o dono do prédio.

Também de origem estrangeira, as informações, não confirmadas, que recebemos é que estas pessoas eram de origem árabe e podem ser os causadores da tragédia.

Muitas pessoas da comunidade se mobilizaram para ajudar a família e estão recolhendo as doações de roupas, móveis, utensílios domésticos, alimentos. Quem puder ajudar pode entrar em contato conosco que direcionaremos as doações.

Fonte: Brazilian Times

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