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Publicado em 30/09/2015 as 12:00am

Brasileiras promovem pesquisa para entender automedicação da comunidade

As estudantes de Medicina Renata Dalla Costa e Adriana Negrini iniciaram quer alertar a comunidade sobre riscos de ingerir remédios por contra própria

Luciano Sodré

Há cerca de um mês, as estudantes de Medicina pela UMass em Worcester (Massachusetts), Renata Dalla Costa e Adriana Negrini, iniciaram uma pesquisa online para fazer um levantamento sobre a quantidade de brasileiros que se automedicam e quer tipo de medicamento é mais importado do Brasil por conta própria, sem o conhecimento dos médicos nos Estados Unidos. Também foram incluídos no trabalho, os remédios naturais.

Em uma entrevista para o jornal Brazilian Times, Dalla Costa, que cursa o terceiro ano, disse que a pesquisa visa atender somente brasileiros que moram em Massachusetts. Ela explica que todos os alunos iniciam este tipo de trabalho no primeiro ano de faculdade. O nome do trabalho é “O uso da medicina complementar e alternativa e de medicamentos importados da população brasileira de Massachusetts--Prevalência, eficácia e toxicidade". “Eu e a Adriana decidimos abranger este lado, porque sabemos que em nossa comunidade este tipo de prática é muito comum”, fala ressaltando que o objetivo da pesquisa é orientar e alertar as pessoas.

A pesquisa online terá a duração de três meses e após este período, haverá um prazo para a análise dos dados coletados e somente depois será colocado em prática o trabalho de divulgação. “Vamos estudar casa caso, fazer comparações e ver quais os 10 medicamentos mais trazidos do Brasil, explicar seus riscos se eles forem ingeridos sem conhecimento médicos”, fala. “O trabalho de orientação será feito através de panfletos e com a ajuda da mídia comunitária”, continua.

A estudante explica que outro fator importante desta pesquisa é alertar aos médicos sobre a possibilidade de seus pacientes brasileiros estarem tomando medicamentos sem o conhecimento deles. “Em alguns casos, um tipo de remédio pode cortar o efeito do outro e não surtir efeito de cura. Por isso queremos que os profissionais abordem durante as consultas este tipo de questão”, fala.

Dalla Costa espera que até Junho do próximo ano esta pesquisa possa estar concluída e pede para que a comunidade acesse o site e participe da pesquisa, respondendo a todas as questões. “Dois pontos importantes é que os dados são sigilosos e ninguém precisa informar seu nome. Também é imprescindível que o formulário seja respondido por completo, caso contrário ele será descartado da pesquisa”, conclui.

O formulário coletará as seguintes informações do participante: idade, sexo, etnia, renda, endereço residencial e o uso de medicamentos importados e suplementos. Também será solicitado que a pessoa dê a sua opinião sobre o sistema de saúde do estado de Massachusetts.
Para mais informações ou dúvidas, pode ligar enviar e-mail para renata.dalla-costa@umassmed.edu ou adriana.negrini@umassmed.edu.

O formulário de pesquisa pode ser encontrado no Facebook/pesquisamedicina ou no link https://arcsapps.umassmed.edu/redcap/surveys/?s=rgHYeJBdbT

Fonte: Brazilian Times

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