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Publicado em 5/10/2015 as 12:00am

Justiça altera ação contra Telexfree para punir promotores

O maior nome da empresa, Sann Rodrigues, passa a ser réu com a alteração

Da redação

A ação judicial coletiva contra a Telexfree Inc., a empresa falida que as entidades acusadoras alegam ser um esquema de pirâmide financeira, foi alterada final de setembro para abranger os lucros supostamente ganhos pelos promotores da empresa.

Esta emenda realizada nos tribunais federais do Arizona e Worcester (MA), foi emendada para adicionar à lista de potenciais réus, os promotores de alto perfil, como o conhecido Sann Rodrigues, que já está a lutar contra uma acusação civil de fraude, colocada pela SEC – Securities and Exchange Commission.

Sann Já enfrenta acusação de fraude para obtenção do Green Card.

As autoridades acreditam que a Telexfree é a maior fraude financeira de todos os tempos em termos de número de participantes. Foram investidos cerca de $1 bilhão de dólares na empresa que vendia serviços de chamada por IP (VOIP).

Não ficou claro como será definido qual o promotor deverá ser arrolado como réu, pois muitos estão espalhados em várias partes do mundo. As autoridades acreditam que a Telexfree é a maior fraude financeira de todos os tempos, envolvendo quase um milhão de pessoas no Brasil, Estados Unidos, África do Sul e Gana. Estes investidores (vítimas) aplicaram cerca de US$1 bilhão na empresa, a qual se apresentava como vendedora de um sistema de telefonia VOIP.

 

Entenda o caso

A Telexfree entrou em processo de recuperação judicial nos EUA em abril do ano passado, quando promotores e agências reguladores se preparavam para apresentar denúncia de pirâmide financeira à Justiça norte-americana.

A empresa, que vende planos de minutos de telefonia pela internet (VoIP), foiformalmente acusada nos EUA e teve seus bens bloqueados. O esquema tinha foco em imigrantes brasileiros e dominicanos nos EUA e teria movimentado US$ 1,1 bilhão no mundo, segundo a acusação.

A empresa foi proibida de operar no Brasil por decisão da Justiça do Acre de junho de 2013, sob acusação de pirâmide financeira.

Nos EUA, um dos seus fundadores, o norte-americano James Merrill foi preso em Massachusetts (sede da Telexfree nos EUA) e encontra-se em prisão domiciliar, acusado de comandar o esquema ao lado do brasileiro Carlos Wanzeler.

Wanzeler que morava em Massachusetts está no Brasil, segundo seu advogado, e é considerado foragido nos EUA. 

Fonte: Brazilian Times

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