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Publicado em 9/10/2015 as 12:00am

Brasileiro que estava preso pela imigração diz que mãe ataca pessoas sem motivo

"O grupo Bazar Boston não teve culpa, apenas quis me ajudar. Minha mãe queria adiar a rifa para obter mais dinheiro, mas o certo era cumprir com a data combinada com os compradores", disse Magno Santos

Da redação

Uma confusão criada após o brasileiro Magno Santos sair da cadeia invadiu as redes sociais e um jogo de intrigas, ciúmes e acusações “tornou a vida dele um inferno” fora da cadeia. Com estas palavras, ele enviou uma carta repudiando a ação praticada por sua mãe ao atacar a ativista Talita Teixeira e o grupo Bazar Boston Novo.

Mas o que parecia ser uma briga que ficaria nas redes sociais, está tomando um patamar mais elevado, e poderá partir para a Justiça. Isso porque a mãe de Magno, Magna Chulvis, usou um jornal local para promover mais ataques à Talita e afirmar que ela e o Bazar são os “culpados pela desgraça em sua família”.

Em sua acusação, Magna, uma senhora de 52 anos de idade, disse que está vivendo um pesadelo depois que seu filho foi preso, pela segunda vez, pela imigração. Ela disse que ficou desesperada, correu atrás de advogados e que em menos de uma semana entregou para ele a quantia de US$4,500.00 para as custas advocatícias. Mas o valor total seria de US$10 mil, pois haveria taxas extras cobradas pela Imigração.

Segundo Magna, foi ai que começou a “sua desgraça”, pois estava devendo dinheiro e não tinha onde conseguir mais. Ela tinha um anel com diamantes e decidiu promover uma rifa para levantar o dinheiro e para que a campanha fosse divulgada, ela usou o grupo Bazar Boston Novo.

Magna fala que a discordância começou porque no dia 12 de maio sua nora sugeriu que o sorteio fosse feito no dia 12 de junho, cerca de um mês de campanha. Mas as duas não concordaram com a data.

Mas Talita e a nora como já tinha assumido compromisso com os membros do grupo e quem comprou a rifa decidiram realizar o sorteio no dia 12, mesmo sem o consentimento da mãe de Magno. Magna disse que o prazo era pouco e que o anel custava US$5 mil e que queria angariar muito mais que isso.

Em seu depoimento, Magna conta que depois de muito conversar com as duas concordou com a data. O problema foi que foram arrecadados apenas US$3,800 e ela ficou indignada e começou a atacar Talita e sua nora dizendo que a data deveria ser adiada.

Mas como Talita já tinha informado aos compradores da rifa a data, com consentimento da dona do anel, acho que não seria justo mudar. “Minha nora se irou contra mim e disse que eu deveria dar o anel para ser sorteado”, desabafa.

Mas a confusão não parou por ai, pois após acontecer o sorteio e a joia ser entregue, Magna iniciou uma campanha de ataques à Talita nas redes sociais, dizendo que ela se promoveu em cima da campanha e que não teve nada a ver com a soltura do filho.

Até mesmo Magno, o filho, se indignou com a atitude da mãe e chegou a discutir com ela. Procurada pela reportagem do jornal Brazilian Times, Talita disse que não vai se pronunciar sobre o assunto e que o Bazar Boston Novo continuará fazendo o que sempre fez, “que é servir de apoio para que a comunidade brasileira se fortaleça”.

Apesar de não querer falar sobre os ataques de Magna, Talita disse que o caso já foi entregue nas mãos de um advogado que caberá a justiça decidir o que é certo e errado nesta história. “Mas graças a Deus o filho dela percebeu que não fizemos nada errado e está do nosso lado”, disse.

 

EM CARTA, FILHO DEFENDE TALITA E CRITICA MÃE

Magno, o brasileiro que foi o pivô desta confusão, enviou uma carta para a redação do jornal Brazilian Times onde explica o que aconteceu e coloca o seu ponto de vista nesta história: “Eu Magno Santos, venho pela primeira vez em público para publicar esta nota de esclarecimento. Depois que fui preso pela imigração tive ajuda financeira para sair de lá. Foram muitas pessoas que me ajudaram e que até hoje não pude agradecer. Porque depois que sai de lá, o clima aqui estava muito pesado entre minha mãe, minha esposa e o Bazar e em redes sociais também. As pessoas de rádios, lojas e inúmeras até mesmo fora do estado que eu não tive oportunidade de vir a público dizer que elas contribuíram para a maior felicidade de minha vida, que é estar perto de minha filha, esposa e minha mãe e meus irmãos e toda família. Minha mãe me ajudou com maior parte do dinheiro necessário, inclusive me deu um anel valioso e seu esposo pegou dinheiro emprestado, a pedido dela, para me ajudar. Mas entre meio as vendas das rifas do anel, começaram a se desentender porque minha mãe queria continuar a vender a rifa depois da data combinada com a Talita do Bazar. Mas o Bazar, para manter sua palavra com a comunidade, não achou certo adiar a rifa para fazer mais dinheiro. E eu de dentro da cadeia disse que para mim estaria ótimo a ajuda do Bazar, pois além de divulgar a rifa, ajudaram com vários eventos e conseguiram pessoas para doarem ajuda, seja ela qual for. Como ajudaram minha família em tudo, até no supermercado, fizeram campanhas, doações de comidas, dinheiro e etc. Eu já paguei várias pessoas que me emprestaram dinheiro, mas não tive a oportunidade de procurar minha mãe para conversar sobre minha dívida, porque depois de uma discussão por telefone sobre algo familiar, eu me alterei e disse coisas desnecessárias para ela, a qual me manou um texto dizendo que ia postar o áudio e as mensagens em rádios e vários lugares, inclusive nas redes sociais. Eu fiquei mais furioso e disse para ela fazer o que quiser e falei coisas que ela não merecia ouvir, de tanta raiva que eu fiquei. Mas quero dizer que o BAZAR não tem culpa de nada e que muitas pessoas estão sofrendo muito distúrbios com esse assunto chato, porque minha mãe não da paz a ninguém. E que todos só quiseram ajudar. Como isso vai se resolver, eu não sei, mas se senti na obrigação de vir explicar tudo isso, pois não aguento mais ver pessoas que me ajudaram, passar por tanto constrangimento sem culpa. Me perdoe por isso. Não quero mais falar sobre esse assunto, mas eu precisava fazer isso”.

Fonte: Brazilian Times

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