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Publicado em 9/10/2015 as 12:00am

Devoluções do esquema "TelexFree" só acontecerá em 2017

O gerente Stephen Darr pacientemente respondeu a todas as perguntas por mais de uma hora e disse que as devoluções só podem ocorrer quanto o processo criminal estiver encerrado. Ele não acredita que isto aconteça antes do final de 2016 ou mesmo começo de

Da redação

Os gerentes do processo de falência do esquema ilegal TelexFree se reuniram no último dia 7 com a comunidade para explicar o andamento da investigação e a perspectiva de devolução às vítimas. O gerente Stephen Darr pacientemente respondeu a todas as perguntas por mais de uma hora e disse que as devoluções só podem ocorrer quanto o processo criminal estiver encerrado. Ele não acredita que isto aconteça antes do final de 2016 ou mesmo começo de 2017.

A proposta de Darr e seus associados é que as vítimas sejam compensadas pelo total que perderam subtraindo-se o que receberam, no caso de quem chegou a receber algum dinheiro. Stephen Darr não sabe quanto dinheiro estará disponível para distribuição e disse que a investigação já teve acesso a 11 milhões de contas. Muitas informações estão incompletas, dificultando o processo.

A reunião aconteceu em Chelsea e foi a segunda organizada pelo Grupo Mulher Brasileira e pela Chelsea Collaborative, com apoio da advogada Nadine Cohen, do Greater Boston Legal Services. Estas três organizações se reúnem regularmente com os gerentes do processo de falência. O Grupo Mulher Brasileira e a Chelsea Collaborative ajudaram mais de mil vítimas a preencher o formulário de vítimas que agora estão em poder dos gerentes.

Há um outro processo em andamento na Secretaria de Estado, que recebeu $3.5 milhões para distribuir entre as vítimas da Telexfree. Este dinheiro é fruto de uma causa resolvida com o Grupo Fidelity. Como resultado, desde agosto, cerca de 14 mil vítimas do TelexFree estão recebendo um cheque de $205.52. As primeiras pessoas a receber o cheque são aquelas cujos nomes constam de uma lista fornecida pela própria TelexFree.

Os nomes que não constam desta lista estão recebendo uma carta solicitandinformações adicionais para comprovar alguma comunicação com a Telexfree. Esta provas podem ser cópias de cheques ou outros pagamentos feitos para a Telexfree, um recibo da Telexfree no nome da pessoa, emails da Telexfree no nome da pessoa ou relatório da e-wallet ou log in no nome da pessoa. A carta e os documentos adicionais precisam ser enviados até dia 4 de novembro.

Algumas pessoas reclamaram que já preencheram o formulário de queixa e anexaram toda a documentação que tinham. Neste caso, o que fazer? A advogada Nadine Cohen desculpou-se por não poder esclarecer porque a questão é para a Secretaria do Estado. Infelizmente ninquém da Secretaria compareceu. “Nós fizemos tudo que era possível para que um representante da Secretaria viesse conversar com as vítimas, mas eles não vieram”, disse a diretora do GMB. Tanto Heloisa Galvão como Gladyz Vega da Chelsea Collaborative classificaram a atitude como “desrespeitosa e lamentável”.

O Grupo Mulher Brasileira está informando as vítimas da TelexFree sobre o prazo de devolução da carta e dos documentos e se propondo a ajudar quem quiser a preencher o formulário de queixa, que só pode ser feito on line. Este formulário deve ser preenchido até dia 4 por quem não recebeu um cheque no valor de $205.52 e quem mudou de endereço. Quem quiser a ajuda do Grupo deve telefonar para Clarete Mine, 617-202-5775, para marcar uma hora ou comparecer no GMB segunda, quarta ou quinta-feiras entre 9 e 15 horas.

Fonte: Brazilian Times

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