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Publicado em 12/11/2015 as 12:00am

Maranhense que morou em Worcester morre na Flórida

Voleide Gonçalves lutava contra um câncer no cérebro, o gioblastoma multiforme estágio IV

No início da madrugada desta quinta-feira (12), a maranhense Voleide Gonçalves morreu depois de travar uma intensa luta contra um câncer no cérebro. Ela morou por 16 anos em Massachusetts, na cidade de Worcester, mas atualmente estava com a família em Orlando (Flórida). O diagnóstico da doença aconteceu em julho deste ano.

Voleide era uma pessoa muito conhecida na região de Worcester e em outras cidades. Além de trabalhar em fábricas, ela também trabalhou em companhias de limpeza.

Segundo o filho, Igor Gonçalves, que morava com ela, há aproximadamente cinco meses, a mãe começou a sentir tonturas e se esquecer das coisas. Ele conta que todos acharam isso estranho, porque ela era muito saudável e tinha apenas 57 anos de idade. “Ela nunca se queixou de nada e é a mais velha de uma família de 11 filhos, todos saudáveis”, disse.

Quando sentiu as tonturas e percebeu que algo estava errado, Voleide foi ao hospital fazer alguns exames e descobriu que estava com cerca de 80% do cérebro comprometido. “Os médicos colocaram tubos na cabeça dela para drena uma enorme quantidade de água que foi encontrada”, disse Luziene, uma amiga de longa data.

Assim que a doença foi descoberta, um grupo de amigos que moram em Massachusetts, inclusive Luziene, se uniu para ajudá-la no tratamento. Eles iniciaram uma campanha para levantar dinheiro para cobrir as despesas de tratamento. “Os médicos disseram que a parte do cérebro que foi danificada pela água não tinha mais recuperação”, fala ela emocionada ao contar a história e a morte da amiga.

Durante os exames foi encontrado um enorme tumor na cabeça de Voleide, o qual já estava bastante avançado e considerado muito agressivo. Tanto que em menos de cinco meses de tratamento, ela não resistiu e veio a falecer. Durante o período em que lutou contra a doença, ela passou por três cirurgias para drenar a água do cérebro e implantar uma derivação que leva a água drenada para o estômago.

Depois da primeira sessão de quimio e radioterapia Voleide ficou melhor, o tumor diminuiu e ela recebeu alta para ir para sua casa. mas no segundo ciclo destas sessões, o quadro clínico da maranhense se agravou e teve que voltar a ser internada. Desta vez em um local para pacientes em estado terminal.

Luziene conta que a amiga ficou 10 dias sem se alimentar e ingerir água, antes de morrer, e que estava muito debilitada. A família vai sepultá-la na Flórida, onde mora o filho e mais dois netos. “Mas eles não têm condições de arcar com todas as despesas e a campanha continha para ajudar a quitar as contas médicas e as taxas de sepultamento”, disse.

Para isso foi aberta uma conta no site Go Fund Me e quem quiser ajudar é só acessar o site https://goo.gl/1LwO2v

Fonte: Luciano Sodré

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