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Publicado em 10/12/2015 as 12:00am

Brasileiro com câncer raro faz transplante de medula nos EUA e comemora melhora

O procedimento foi realizado no último dia 20 de novembro, e Leonardo está passando por exames diários para verificar as taxas sanguíneas

A luta não foi fácil, mas está mais perto do fim. Em março deste ano, o jovem gaúcho Leonardo Konarzewski, de 21 anos, começou uma campanha na internet para arrecadar dinheiro para viajar aos Estados Unidos e se tratar de um câncer raro do tipo linfoma de Hodgkin. Os médicos brasileiros afirmaram que essa seria a única chance de sobrevivência dele, e com a ajuda de milhares de doações Leonardo conseguiu fazer o tratamento. Nove meses depois, ele fez um transplante de medula óssea e já conta os dias para voltar ao Brasil.

“Tive algumas complicações durante todo processo, passei mal algumas vezes, mas agora tudo está correndo bem. O importante é que eu finalmente consegui fazer o transplante, o que vai me curar e me trazer de volta pra casa. Com união e solidariedade chegamos lá e salvaram minha vida. Meu desejo é poder voltar pro Brasil ainda antes do Natal, mas tudo depende da minha recuperação. Os médicos estão bem confiantes”, disse o jovem.

Leonardo conseguiu passar pelo tratamento milionário graças ao dinheiro arrecadado na internet. Foi com essas doações que ele e os pais se mantiveram nos Estados Unidos e pagaram as despesas com transporte, alimentação e remédios. Além disso, o governo de Minnesota pagou o transplante e parte da quimioterapia.

O procedimento foi realizado no último dia 20 de novembro, e Leonardo está passando por exames diários para verificar as taxas sanguíneas. No transplante de medula óssea autólogo, também chamado de TMO, Leonardo foi o próprio doador. Os médicos estimularam a medula com medicamento chamado Filgrastim e coletaram células tronco que foram congeladas. Depois de seis dias de doses altas de quimioterapia, o transplante foi feito, no que os médicos chamam de renascimento.

“Depois de cem dias do transplante preciso estar aqui nos Estados Unidos novamente para realizar exames. Essa alta dose de quimioterapia é para dissolver de vez todos os tumores. Então, o resultado esperado é que não haja mais nenhum tumor”, explica, acrescentando que terá que voltar duas vezes ao ano aos Estados Unidos para a manutenção e exames.

O dinheiro arrecadado, cujo valor não foi divulgado por questões de segurança da família, será usado para o restante do tratamento. Durante todo o processo, Leonardo foi ajudado por milhares de pessoas que compartilharam a história na internet e fizeram doações, além de atletas e artistas.

Fonte: Redação

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