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Publicado em 18/01/2016 as 12:00am

TELXEFREE: Processo visa "pegar dinheiro dos cabeças"

Caso a Justiça valide a solicitação, o interventor terá um caminho longo pela frente

Nomeado como interventor da Telexfree em meados de 2014, Stephen B. Darr pretende iniciar mais um processo contra a empresa que é acusada de fraudar quase dois milhões de pessoas em todo o mundo. Ele solicitou a um juiz da Corte de Falência da cidade de Boston (Massachusetts), uma permissão para cobrar dinheiro dos maiores divulgadores do esquema. Segundo dados das autoridades, entre os que mais lucraram estão quatro moradores de Worcester (MA). “Estas pessoas faturaram mais de US$5 milhões cada uma”, afirma.

O processo com o pedido de autorização de cobrança foi protocolado na sexta-feira (15) e mais de 50 pessoas nos Estados Unidos e em outros países foram arrolados como réus. Caso a Justiça valide a solicitação, o interventor terá um caminho longo pela frente, pois somente nos neste país, aproximadamente 15 mil divulgadores faturaram mais do que investiram e em todo mundo este número chega perto de 80 mil.

Após assumir a posição de interventor da Telexfree, Darr divulgou um relatório afirmando que a empresa se dizia uma “operadora de marketing multinível, envolvida com serviços de voz sobre protocolo de internet (VOIP), mas tudo não passava de uma pirâmide financeira que envolveu mais de um milhão de participantes”.  Segundo ele, o esquema faturou 1,8 bilhões de dólares em todo o mundo, se tornando a maior pirâmide financeira do mundo.

O interventor não divulgou a lista de nomes dos divulgadores de Worcester que faturaram mais $5 milhões. Ele também não revelou quanto quer recuperar, mas garantiu que pretende lutar pelo máximo possível. “Mas não sei ainda quanto será possível resgatar”, explicou.

A Telexfree entrou em colapso no início de 2014, quando esquema de pirâmide começou a ser desvendado. Os diretores James M. Merrill e Carlos N. Wanzeler (brasileiro) enfrentam acusação de fraudes. O primeiro se declarou inocente e aguarda o julgamento em liberdade mediante pagamento de fiança. O segundo encontra-se no Brasil e é considerado foragido da justiça.

Segundo dar, entre os maiores ganhadores da Telexfreex, 11 nos EUA e 10 no exterior receberam mais de US $ 1 milhão do esquema. “Alguns receberam grandes pagamentos nas semanas antes de a empresa fechar”, afirmou.

Entre os ganhadores no exterior, Darr acreditam que eles vivam em Portugal, Canadá, China, Inglaterra, Espanha, Colômbia, México e República Dominicana. Em outubro deste ano acontecerá o julgamento do processo contra a Telexfree.

Fonte: braziliantimes.com

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