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Publicado em 22/01/2016 as 12:00am

Filha de brasileira é atropelada em Marshfield e mãe destaca apoio das autoridades

"Eles não me abandonaram em nenhum momento e a Cidade me deu total apoio com telefonemas, mensagens e tudo que precisei", disse Jaqueline Oliveira

Uma menina de 12 anos de idade foi atropelada por uma minivan na cidade de Marshfield (Massachusetts), na tarde do dia 12. Ela ainda está em processo de reabilitação, mas a sua mãe procurou a redação do Brazilian Times para destacar o trabalho e esforço das autoridades e funcionários público em fornecer total apoio à família. “Eu fiquei impressionada com o carinho e respeito que todos têm pelo ser humano”, disse.

A menina, Roberta Rodrigues, estava na faixa de pedestre quando foi atingida pelo veículo. Segundo o chefe de polícia Phil Tavares, ela estava esperando para atravessar a rua. Um veículo parou e deu preferência, ela começou atravessar a pista, mas outro que vinha do outro lado continuou e acabou a atropelando.

Roberta foi arremessada a uma distância de aproximadamente cinco metros e sofreu ferimentos graves e alguns arranhões nas pernas e braços. Ela estava saindo da escola e indo para sua casa. “Nós moramos perto da escola e por isso ela sempre vai a pé”, disse a mãe ainda emocionada com toda a situação. “A gravidade do acidente foi tão grande que ela foi levada de helicóptero até o Mass General Hospital, em Boston”, continuou.

Jaqueline disse que ficou sabendo do ocorrido quando um policial bateu à porta de sua casa. A brasileira ficou desesperada, mas o oficial a acalmou e disse que ela não poderia ir ao hospital sozinha, em razão de seu estado emocional. “Ele me colocou em uma viatura e me levou. Foi a partir deste momento que comecei a perceber o quanto as autoridades se preocupam com o ser humano e o respeito que elas têm pelas pessoas”, explica.

A menina, que nasceu em Brockton (MA), ficou quatro dias internada no Mass General Hospital e depois foi transferida para o spaulding Rehabillitation Hospital, onde passa por um processo de reabilitação. “Minha filha não se abalou em nenhum momento e sempre dizia, com alto astral, que sairia dessa e voltaria a praticar esportes na escola”, fala.

A mãe disse que jamais esperava receber o tratamento que recebeu. Ela explica que quando sua filha chegou ao Hospital, ninguém perguntou se ela tinha dinheiro ou plano de saúde para pagar pela internação e tratamento. “A preocupação maior deles era cuidar da minha menina”, fala ressaltando que em todos os momentos pode perceber que nos Estados Unidos, a vida de um ser humano é muito importante. “Diretores da escola, representantes da cidade e até mesmo um deputado estadual me procurou para dar ajuda”, disse. “Até mesmo o corpo de Bombeiros lhe enviou mensagens de apoio”, continua.

Ela ressalta que ninguém perguntou se ela tinha documentos dos EUA ou em que trabalhava. “Por isso eu digo que é muito importante você colocar seu filho na escola, se envolver com a comunidade norte-americana e aprender um pouco mais da cultura deles, pois eles são muito mais humanos do que pensamos”, disse. “Eles se unem para ajudar as pessoas, sem que seja preciso pedir ajuda”, acrescenta.

Por enquanto, Roberta está no centro de reabilitação e a previsão para que ela receba alta é dia 2 de fevereiro. “Mas depois ela continuará seguindo as orientações médicas fazendo reabilitação em casa e visitando clínicos periodicamente”, fala concluindo que o carinho e amor das pessoas que ela menos esperava amenizou um pouco o sofrimento. “Obrigado América pelo amor que vocês têm pelas pessoas”, finaliza.

 

Fonte: Luciano Sodré

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