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Publicado em 2/02/2016 as 12:00am

Comentário de João de Mattos gera polêmica no Facebook

João de Mattos lançou um desafio para que todos, sem exceção, mostrassem documentos que provem a quantidade de tiragem de cada veículo

O empresário João de Mattos, conhecido por ter opiniões fortes e contundentes sobre vários assuntos, esta semana gerou mais uma polêmica na internet. Desta vez ele bateu de frente com os jornais comunitários ao questionar a veracidade do número de exemplares impressos, divulgados pelos veículos de comunicação.

Em sua publicação, ele lançou um desafio para que todos, sem exceção, mostrassem documentos que provem a quantidade de tiragem de cada veículo. O assunto gerou polêmica e muitos comentários foram escritos, alguns defendendo a posição de Matos e outros o criticando pela atitude.

VEJA A PUBLICAÇÃO DE JOÃO DE MATOS

“À PROVA DO DESAFIO! Muitos "Publishers" de Jornais Brasileiros, publicados nos Estados Unidos, falam em números altíssimos de circulação. O desafio seria, SEM EXCEÇÃO, TODOS OS JORNAIS PUBLICAREM UM CERTIFICADO OFICIAL DO ‘US POST OFFICE’ DO NÚMERO CORRETO DE DISTRIBUIÇÃO, PARA QUE OS LEITORES E ANUNCIANTES FICASSEM SABENDO COM CERTEZAO O NÚMERO EXACTO DA CIRCULAÇÃO. Qual é a sua opinião, deveria ou não ser feito? você pode pedir para o jornal de sua preferência para publicar o certificado. O MEU F/B é Público e com certeza alguns ‘PUBLISHERS’ estão vendo isso é tenho alguns jornais como ‘FRIENDS’. Gostaria da opinião deles agora e aqui! Essa campanha tem que acontecer, para moralizar. Existe a ABI - Associação Brasileira de Imprensa! Eles deveriam exigir isso imediatamente. Irei entrar em contato com eles! Acho isso muito importante, pois tem jornal que enche de anúncios e coloca em alguns pontos frequentados pela comunidade, temos que moralizar! Chega! Recibo da gráfica NÃO VALE, pois eles colocam o número que você pedir! O que vale é quanto você paga no correio, o recibo do pagamento! EU TENHO CERTEZA, QUE SOMENTE EM PONTOS FREQUENTADO PELA COMUNIDADE, NÃO CHEGA A 1,000 POR EDIÇÃO, GARANTIDO!”

João de Mattos acrescentou: A circulação é muito importante. Exemplo: um anunciante me informou que o meu jornal, o preço que estava cobrando era muito alto, pois o outro jornal o preço era menos da metade, e tinham (publicavam) 50 mil de circulação. Isso tem que ser feito imediatamente e gostaria que outros veículos dessem a sua opinião!

 

Respostas de alguns internautas a proposta de João de Mattos:

Tony Moura: Na minha opinião, isso deveria ser obrigatório.

Carol Medeiros: Eu concordo e assino embaixo.

João Viana: A cara é de assustado. Não sobrar um...!

Marcinho Valente: Correto João. Agora dá uma olhada no que estão pensando os donos dos jornais!...O João sempre arruma alguma coisa para cutucar os outros, kkkkk!!!

José Bravo: O preço de um anúncio e a circulação de um jornal são totalmente irrelevantes. Para mim é simples: Vendeu? Valeu a pena. Porém tem que experimentar. Essa é a prova do fogo.

Laine Furtado (Atual presidente da ABI-Inter): Creio que tem muitas questões que precisam ser trabalhadas para sermos melhores e mais fortes. Um fato que gostaria de ressaltar é também sobre o preço de anúncios, onde muitas vezes, para fechar com o cliente, o veículo da comunicação vende o espaço por um valor muito baixo da tabela, sem ter um sistema de descontos escalonados estabelecidos no seu Media Kit. Quanto marginalizamos o mercado, praticando preços baixos do mercado, estamos prejudicando a toda classe.

 

A redação do Brazilian Times procurou alguns proprietários de jornais. Vejam comentários abaixo:

Walter Medeiros (Jornal Negócio Fechado):

"Concordo com o João de Mattos, pois a maioria dos jornais da comunidade fala que imprime quatro mil cópias e na verdade faz apenas mil".

 

Alex Colombini (Jornal dos Sports)

Meu posicionamento é muito simples! Na realidade existe muita mentira em relação ao número de cópias, se você observar. O NY Times, o Boston Globe e outros "big fish" da imprensa escrita reduziram as cópias e adotaram a tecnologia a seu favor, como "web-sites, Face, mídia social e etc. Na realidade o que se deve questionar ao anunciante e não curiosos, o resultado que ele está tendo com o valor investido. Outra coisa a se observar na pergunta que ele (João de Mattos) fez, foi no sentido de questionamento como empresário e anunciante ou no intuito de tentar denegrir a mídia local impressa. A meu ver, o que se fala em em relação ao número de cópias, o mais importante mesmo para o empresário anunciante, independente que publiquem 1k (mil) ou 100k (mil) copias, é o resultado final do anunciante, ou seja, retorno para seu produto divulgado de deve valer.

 

Jorge Moreira (Jornal Acheiusa)

Sou plenamente favorável a um instrumento independente que verifique todas as publicações, sem exceção. Não temos como verificar ou comprovar a tiragem de nenhum. Nosso tipo de distribuição, por exemplo, só pode ser comprovada através de recibos de impressão gráfica.

 

Comentário de Edirson Paiva (Jornal Brazilian Times) diretamente no Facebook!

"Só agora comunicaram a mim, esta proposta do Publisher do jornal 'The Brasilians" de NY. Propostas sobre este mesmo tema já existiram: qual é o número real de cópias que cada jornal comunitário publica por edição? Isto continua sendo um tabu entre os donos de jornais comunitários. Ninguém quer dar o braço a torcer e mostrar a cobra, bem como o pau que a matou! O Brazilian Times, de forma alguma vai dar uma de "herói" e fazer o que ninguém quer fazer. E o porquê disso? Porque tem jornal ai dizendo em seus - mídia kits - que publicam milhares de jornais por semana, quando não é de fato, o João tem razão no que diz, e por isso a competição fica impossível. Então a regra é jogar o mesmo jogo! Deve-se levar em conta também a fragilidade financeira dos jornais comunitários que para entrar no mercado americano precisa competir com os jornais americanos, robustos financeiramente. Por isso imprimem milhares de cópias, pois além da população maior, necessariamente imprimem um número expressivo de cópias, tornando em prática, ou como modelo a ser exigido pelos anunciantes, um mínimo de 25 mil cópias por edição para média empresas e um mínimo de 50 mil cópias para grandes empresa para que possam anunciar. Assim não adianta um jornal comunitário que imprimi 5 a 10 mil copias por edição procurar uma empresa como a Coca-Coca (só para citar) que não terá chances! Caberá a ABI-INTER (órgão recentemente criado para defender os jornais) tomar as rédeas e consertar este tipo de atitude! Independente destes aspectos, os jornais comunitários têm o seu papel de informar, levar conhecimento, impedir abusos, exigir transparências, inibir a intolerância, desbancar o autoritarismo, denunciar falcatruas e desmandos, desbandar a corrupção, impedir crimes, defender os mais necessitados, e além de tudo isto manter viva a língua portuguesa escrita! E neste aspecto os jornais comunitários têm cumprido o seu papel".

Fonte: braziliantimes.com

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