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Publicado em 16/02/2016 as 12:00am

"New York Times" cria canal para ouvir gestantes brasileiras

Segundo a nota, cada uma poderia descrever sua experiência em no máximo 150 palavras e em seguida preencher um formulário disponível no site da publicação.

O jornal New York Times incluiu em suas páginas na web uma seção para discutir o vírus Zika. Isso começou no início de fevereiro e a edição abriu espaço para que grávidas brasileiras enviem seus depoimentos diretamente o jornal. Diversas publicações impressas incluíram uma caixa de texto convidando as gestantes que de alguma forma tiveram suas vidas afetadas pela nova ameaça.

Segundo a nota, cada uma poderia descrever sua experiência em no máximo 150 palavras e em seguida preencher um formulário disponível no site da publicação. Muitos periódicos incluem hoje em dia fotos ou breves filmagens do público em suas edições. Mas uma chamada para captação de mensagens de texto não é muito comum no cotidiano dos grandes jornais.

A cobertura do periódico nova-iorquino trouxe fontes variadas, e em bom número. O que significaria, então, aquela tentativa de contato direto com mulheres envolvidas? Havia um formulário a preencher, depois da primeira caixa de texto. Com mais espaço para depoimentos online, e informações para contato com a publicação. Uma das questões com resposta obrigatória indagava se a fonte aceitaria falar com um repórter. “O que vai acontecer com dados de quem não puder falar com jornalistas, mas tiver uma boa história para contar?”, pensei, depois de testar o formulário na página do Times.

Trabalhar com dados escritos enviados de forma direta pela web pode significar um risco potencial para qualquer publicação. Como verificar todas as informações em um meio tão instável e sujeito a todo o tipo de interferência? Como conferir dados de fontes que não desejam contato com repórteres? Quem teve a ideia de coletar informação do público, em texto, e direto da página do jornal na rede?

 

 

Fonte: braziliantimes.com

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