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Publicado em 2/03/2016 as 12:00am

Professores enviam trabalho de casa para imigrante detido

O rapaz quer continuar detido na esperança de ser liberado e voltar para e escola

Wildin David Guillen-Acosta estava indo para a escola normalmente, na cidade de Durham (Carolina do Norte), até o mês passado, quando funcionários da imigração o levaram sob custódia. Agora ele está sendo mantido preso em uma instalação da Georgia e sua família e seus professores se reuniram para pedir o seu retorno.

Segundo o presidente da Associação dos Educadores de Durham, Bryan Proffitt, o rapaz está sendo rotulado como algum tipo de ameaça à segurança interna dos Estados Unidos. “Ele é um garoto estudioso e agora fica sentado em uma cela de detenção na esperança de obter a sua lição de casa para que ele possa se formar”, disse.

Bryan Cox, um porta-voz do Immigration and Customs Enforcement (ICE) disse que um agente de patrulha na fronteira pegou Wildin entrando ilegalmente nos Estados Unidos em junho de 2014. “Um juiz de imigração ordenou que ele fosse deportado em março de 2015, mas ele não obedeceu a ordem e no mês passado foi encontrado e preso pelo ICE”, explicou.

Bryan disse que a detenção faz parte das ações imposta pelo Secretário de Segurança Interna, Jeh Johnson, em 2014, quando determinou algumas prioridades na aplicação da lei. “O ICE concentra seus recursos na captura de indivíduos que representem perigo à segurança nacional, pública e nas fronteiras”, afirmou. “Isso inclui qualquer um, sozinho ou com familiares, que foram interceptados ao tentar entrar ilegalmente nos EUA, atravessando a fronteira recentemente, e também aqueles que receberam ordem de deportação após 1º de janeiro de 2014”, continuou.

O jovem imigrante frequentava aulas na Riverside High School em Durham. Os professores decidiram se reuniram e enviaram um pacote contendo lições de casa para que ele possa fazer durante sua detenção. Segundo as informações, o estudante teria solicitado para que pudesse continuar seus estudos na esperança de que ele volte a Durham para se formar nesta primavera. "Eu acho que a coisa mais triste para mim é que eu continuo dizendo que vai dar tudo certo, mas não posso prometer isso", disse a professora Ellen Holmes.

Katherine Acosta, irmã de Wildin, disse que ele está com medo dele ser deportado e o que o que o espera em Honduras. "Ele está muito triste e preocupado com o que vai acontecer", afirmou. O rapaz e sua família se mudaram para os EUA para escapar da violência das gangues e que uma delas tentou forçá-lo a se juntar ao grupo.

Alice Dominguez, uma professora em Durham, disse que seus alunos estão preocupados com os ataques promovidos pela imigração e que continuam acontecendo por todo o país. "Eles estão preocupados se quando eles voltam da escola os membros da família ainda estarão lá", disse ela.

Embora um juiz tenha determinado a deportação de Wildin em março passado, o advogado da família apresentou uma moção para reabrir o caso. Enquanto isso, os professores continuaram enviando as lições de casa para que o rapaz continue estudando.

 

 

Fonte: braziliantimes.com

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