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Publicado em 7/03/2016 as 12:00am

Time americano seleciona brasileiras em concurso de cheerleaders

Time americano seleciona brasileiras em concurso de cheerleaders

As jovens brasileiras com o sonho de se tornar uma cheerleader profissional tiveram uma oportunidade única nesta semana: participar de uma seleção para o grupo de cheerleaders do Miami Dolphins, famoso time de futebol americano da National Football League (NFL). Entre as selecionadas estão duas cariocas, três paulistas e uma brasiliense. Duzentas meninas participaram da disputa. Os dois dias de audições foram realizados na quinta (3) e sexta-feira (4) no Rio de Janeiro.

A carioca Suelem Magalhães, de 19 anos, trabalha como vendedora em uma loja de shopping e foi incentivada por uma amiga a participar do concurso. "Estou muito feliz. eu nasci no Rio, fui pra São Paulo e ano passado voltei para o Rio para tentar uma vida melhor, trabalhar", disse Suelem.

A outra carioca selecionada foi Louise Folegatti, de 19 anos. As paulistas Erica Martinez, 30; Amanda Mazzi, 19; e Ana Zgur, 26; também foram selecionadas para representar o Brasil na disputa internacional. Vera Lúcia, 23 anos, que também foi escolhida, veio de Brasília só para fazer a audição. "Valeu a pena! É um sonho!", comemorou a jovem que também participará da próxima fase em Miami. Caso sejam aprovadas no processo seletivo, ganharão US$ 800 por mês.

Cheerleaders, ou animadoras de torcida, são torcedores que usam elementos de dança e ginástica em coreografias para animar os atletas e pessoas que assistem às partidas nas arquibancadas. A função é exercida por mulheres em sua maioria. No entanto, também é possível ver rapazes entre os cheerleaders de alguns times. A figura das animadoras ficou famosa através de filmes americanos, onde elas geralmente eram associadas às jovens de maior popularidade das escolas.

 

Teste em Copacabana

No Rio, os testes foram feitos em um hotel em Copacabana, na Zona Sul da cidade. As candidatas chegaram cedo para fazer a inscrição. Ansiosas e com muita expectativa, algumas delas vieram de outros lugares do Brasil só para fazer a prova.

“Eu vim de São Paulo só para a audição. Cheguei ontem à noite, já naquela pressão.
O Miami Dolphins é muito conhecido pela NFL, então, por ser um time que abre bastante portas para o mundo, é bem importante você trabalhar com o que você gosta. Nada mais gratificante do que isso. É uma abertura de portas muito grande. Para quem trabalha com isso, já é um sonho", disse Amanda, que já é cheerleader em São Paulo.

Em seguida, elas foram separadas em trios para improvisar e mostrar suas habilidades para os jurados, mas a parte decisiva foi a que veio logo depois: a coreografia. Os movimentos já tinham sido divulgados em vídeo na internet para que elas já chegassem ensaiadas, mesmo assim, as jovens contaram com a ajuda especial de duas cheerleaders que já fazem parte do Miami Dolphins: Kristan, 25 anos, e Allison, 22.

As etapas finais foram mais fáceis: uma entrevista em grupo, ensaio fotográfico de biquíni e entrevistas individuais. Depois dessa maratona de dois dias, as seis brasileiras já podem começar a se preparar rumo à Miami.

O inglês fluente não foi uma preocupação para as candidatas. As entrevistas com as candidatas que não dominavam o idioma foram feitas com a ajuda de um intérprete. Os avaliadores verificavam a simpatia e desenvoltura das candidatas.

Os ensaios de biquíni tinham como objetivo verificar a postura das jovens em um ensaio fotográfico, o que é rotina na carreira das cheerleaders profissionais, e para os julgadores avaliassem a forma física das candidatas.

Essa foi a primeira vez na história da NFL que uma equipe viajou para outros países com o intuito de selecionar meninas para fazerem parte do grupo de cheerleaders.

 

Fonte: Redação

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