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Publicado em 9/03/2016 as 12:00am

Pressão da mídia faz consulado liberar visto para brasileirinha se tratar em Boston

O jornal Brazilian Times se uniu a tantos outros e contou a história da pequena Anna Luiza que sofre da síndrome deRett

Após duas tentativas frustradas, a família da menina Anna Luiza Bessa, de 1 ano e 7 meses, portadora da síndrome de Rett, uma doença genética rara que prejudica o desenvolvimento motor e intelectual, conseguiu o visto para que ela participe de duas pesquisas em Massachusetts. Segundo a mãe, a professora Priscilla Carrijo Taquary Bessa, de 32 anos, ela e a menina receberam a liberação para a viagem prevista para o fim deste mês. “Já tínhamos tentando outras duas vezes, mas a Embaixada dos Estados Unidos em Brasília negou, alegando a falta de vínculos com o Brasil”, fala.

Além da professora, o pai da criança, o empresário Humberto Bessa Ribeiro, de 37 anos, também buscava o visto para a viagem. No entanto, a Embaixada negou. “Eu iria para ajudar a Priscilla, ainda mais no avião, pois são muitas horas de voo. Aí, quando disseram que meu visto tinha sido negado, mas o delas liberado, eu continuei rindo. Até devem ter estranhado, mas eu estava muito feliz, pois o que importa é que elas poderão ir”, afirmou.

Moradores de Goiânia, os pais de Anna Luiza disseram que gastaram cerca de R$ 6 mil para conseguir o visto. “Isto, somando as duas vezes que negaram e essa terceira. Sem contar os gastos que tivemos para ir até Brasília, mas, apesar de tudo, conseguimos vencer essa batalha”, ressaltou Priscilla.

Segundo a mãe, a consulta está marcada para o próximo dia 31. Inicialmente, a previsão é de que ela permaneça no local por duas semanas. No entanto, caso precisem de um tempo maior, essa estadia poderá ser prorrogada.

“O hospital vai custear a nossa viagem e, no período em que estivermos lá, ficaremos na casa do meu pai, que mora em Framingham, bem perto a Boston. Para estar lá, terei que tirar uma licença do meu trabalho. Apesar de todos os transtornos, só de pensar que minha filha poderá ser avaliada pelos especialistas e participar das pesquisas, isso nos dá esperanças de melhorias para ela”, pondera a professora.

O Brazilian Times conversou com Robson Taquary, pai de Priscilla e avô da pequena Anna Luiza. Ele mora em Framingham (MA) e disse que a participação da mídia foi de suma importância nesta conquista. “Infelizmente meu genro não conseguiu, mas já demos o primeiro passo para minha netinha”, fala.

Ele fala que a família vai embarcar no dia 29 e ficará com ele, em Framingham, por duas semanas, período determinado pelo Boston Children Hospital. “Mas há possibilidade deles solicitarem uma extensão, caso vejam a necessidade de mais estudos”, fala o avô. “A princípio ela passará por consultas e estudos e eles vão avaliar o quadro clínico dela”, continuou.

Robson ressalta que a menina não apenas está se tratando, mas passará por estudos que vão ajudar os médicos entenderem melhor a doença e ajudar outras crianças. “Minha neta foi escolhida para um estudo clínico devido a idade dela”, finaliza.

 

Fonte: Redação

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