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Publicado em 14/03/2016 as 3:00pm

Biblioteca Brasileira em NYC luta para conquistar espaço na comunidade

Localizada no 240 East da 52nd street, em Manhattan, o horário de Atendimento é de segunda?sexta, das 10h às 17h.

Apesar de ter sido fundada há 12 anos, em 4 de dezembro de 2004, a Biblioteca Brasileira de New York ainda não é conhecida por muitos dos brasileiros que vivem em na cidade e arredores, e hoje luta para que mais brasileiros tenham conhecimento de sua existência e possam ter acesso ao acervo e aos eventos promovidos pela instituição.

A Brazilian Endowment for the Arts – BEA, fundação que abriga a Biblioteca Brasileira de New York, é uma instituição, sem fins lucrativos, que tem como intuito levar a literatura, em português, para os milhares de brasileiros residentes nos arredores de Manhattan.

Localizada no 240 East da 52nd street, em Manhattan, o horário de Atendimento é de segunda–sexta, das 10h às 17h.

Nossa redação foi até a biblioteca conferir o acervo e também ter um bate-papo com os colaboradores. Entrevistamos o presidente da BEA, Domício Coutinho, professor formado em Teologia pela Universidade Gregoriana de Roma e também diplomado em línguas anglo-saxônicas no Brasil, é Ph.D. em Literatura Comparada pela Cuny. Confira a entrevist exclusiva para nossa redação.

As atividades da biblioteca brasileira em NYC vão de empréstimos de livro à realização de eventos, como vocês estão selecionando a programação para 2016?

Estamos elaborando uma série de comitês para definir as atividades e expandir as nossas.

São mais de 6 mil títulos. Atualmente como está a frequência dos empréstimos?

O número de associados tem aumentado após a reorganização da biblioteca. Neste mês registramos uma frequência de 8 empréstimos por semana.

Você acredita que a baixa no número de empréstimos tem a ver com o valor da carteirinha ou isso teria outra razão?

Acredito que existem vários fatores que colaboram para um baixo número de empréstimos, o primeiro é que o brasileiro não possui hábito de leitura, o segundo é que a comunidade brasileira em Nova York é composta por trabalhadores com baixo nível educacional e que não possuem interesse na literatura. Outro fator importante é que muitos brasileiros se esforçam em aprender o inglês e tentam afastar-se do seu idioma. A utilização de E-books também tem contribuído para a redução do número de visitantes na biblioteca.

Como a biblioteca se mantém?

A biblioteca se mantém através de doações da comunidade e da ajuda do Sr. Domício Coutinho e sua família.

Quais são os maiores desafios que ela enfrenta hoje?

O maior desafio da biblioteca é, sem dúvidas, conquistar um espaço maior dentro da comunidade brasileira residente em Nova York.

Fale sobre as atividades.

Às quartas literárias, são eventos mais antigos da nossa instituição, onde na última quarta-feira de cada mês, além disso, outras atividades fazem parte da programação fixa da BEA, tais como:

         Festival de Cinema Brasileiro;

         Congresso de Escritores Brasileiros no Exterior;

         Aulas de português e inglês;

         Aulas de guarani;

         Aulas de capoeira, dança e violão.

 

Além de livros ainda é possível encontrar DVDs de filmes brasileiros. O que compõe o acervo da biblioteca?

O acervo da biblioteca é composto por 29 categorias, tais como literatura brasileira, história geral e do Brasil, religião, economia, coleções especiais, além de uma área destinada a multimídia, com aproximadamente 200 CDs e DVDs de filmes, música, e algumas produções da televisão brasileira.

Quais são os projetos para que o local ganhe nome, notoriedade e consiga alcançar mais a população brasileira?

Atualmente a biblioteca criou uma taxa de associação social, que custa 15 dólares por mês, além disso diversos folders e posters foram produzidos e postos à exposição em lojas, supermercados e restaurantes brasileiros localizados no Queens e em New Jersey.

“A biblioteca é o templo do saber, e este tem libertado mais pessoas do que todas as guerras da história.”

 Carl Rowan

Fonte: Marisa Abel

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