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Publicado em 8/04/2016 as 5:00pm

Brasileira é vítima de morte cerebral em New Jersey

Vanessa da Silva estava internada em coma no Hospital Trinitas, na cidade de Elizabeth

No sábado (2), Vanessa da Silva, de 32 anos, solteira, natural do município de Timóteo (MG), moradora na Pulaski St., no bairro do Ironbound, em Newark, foi encontrada inconsciente pelo namorado quando ele acordou pela manhã. O Serviço de Emergência (911) foi acionado e a brasileira foi levada ainda desacordada ao Hospital Trinitas na cidade de Elizabeth, onde os médicos constataram que ela havia sofrido morte cerebral ocasionada por falta de oxigenação. Ela foi mantida viva através de aparelhos até que seus familiares fossem notificados no Brasil sobre o ocorrido nos Estados Unidos.

 

Morte cerebral:

Segundo Tatiana Soares, colega de trabalho e amiga de Vanessa, ela trabalhava em um bar no Ironbound e morava nos EUA há aproximadamente 8 anos. Na noite de sexta-feira (1), ela jantou com o namorado e o casal foi dormir. Especula-se que durante a madrugada Silva tenha passado mal e, por estar deitada, se engasgado com o próprio vômito, provocando asfixia e, consequentemente, morte cerebral.

A morte cerebral é a incapacidade do cérebro de manter as funções vitais do organismo, como  o paciente respirar sozinho, por exemplo. Um paciente é diagnosticado com morte cerebral quando ele apresenta sintomas como ausência total de reflexos, sendo mantido “vivo” somente com a ajuda de aparelhos. Os sintomas da morte cerebral são: Ausência da respiração; ausência de dor à estímulos como picar uma agulha no corpo ou mesmo dentro dos olhos do paciente e pupilas não reagentes; não deve haver hipoterima e hipotensão e eletroencefalograma (EEG) isoelétrico. O diagnóstico da morte cerebral é feito por dois médicos diferentes, em dois dias diferentes, mediante a observação dos sintomas citados.

 

Ligada aos aparelhos:

Durante pouco mais de dois dias, Vanessa ficou em coma ligada aos aparelhos que a mantinham viva, enquanto os médicos aguardavam ordens da família da paciente no Brasil para desliga-los. Após receberem o consentimento oficial, na tarde de segunda-feira (4) os aparelhos foram desligados e o óbito oficializado. Na tentativa de ajudar outras vidas, os parentes da brasileira autorizaram a doação de seus órgãos, entretanto, o nível alto do diabetes impediu que o procedimento fosse feito. Silva deixa a tia, que a criou, a várias irmãs no interior de Minas Gerais, segundo Soares.

 

Apelo no Facebook:

Em sua página no Facebook, Tatiana fez o seguinte apelo: “Venho pedir ajuda em nome da família que não tem condições de pagar o translado do corpo da Vanessa ao Brasil. Peço a ajuda de todos seja com qualquer quantia. Ela veio a óbito agora no Hospital Trinitas em Elizabeth por motivo de asfixia. Ela passou mal na madrugada de sexta para sábado se engasgando com o vomito, sendo assim parou de ir oxigênio para o cérebro. Chegou ao hospital em coma e acabaram de desligar os aparelhos porque ela não respondeu à medicação. A família em desespero me pede para fazer o possível para cremar o corpo e mandar as cinzas. por favor, venho pedir a solidariedade de cada um que estiver lendo este post agora que ajudem com qualquer valor. Estaremos no 118 Fleming Av., em Newark, falar com João no local ou quem não puder levar eu mesma vou recolher”.

 

Campanha beneficente:

Ainda segundo Tatiana, a família da amiga não possui condições financeiras para arcar com os custos de US$ 1 mil com o traslado do hospital à funerária e cremação do corpo, além da papelada necessária para o envio das cinzas ao Brasil. Não haverá velório. Em virtude disso, foi lançada uma campanha beneficente cujo objetivo é angariar doações para arcar com essas despesas. Os interessados podem deixar as doações pessoalmente na 118 Fleming Ave., no bairro do Ironbound, em Newark. Mais informações através do tel.: (786) 556-0991, falar com Tatiana.

 

Fonte: BV

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