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Publicado em 2/05/2016 as 2:00pm

Polêmica do Target: Você é a favor ou contra o uso indiscriminados de banheiros e provadores?

Medida adotada pela rede Target quanto ao uso de banheiros e provadores, de acordo com a identidade de gênero tem chocado boa parte da sociedade.

Semana passada uma decisão polêmica tomou conta dos principais noticiários americanos e redes sociais. A rede varejista Target anunciou uma nova medida quanto ao uso dos banheiros e provadores de suas lojas. O uso indiscriminado dos provadores e banheiros, onde seus clientes e colaboradores poderão utilizá-los de acordo com sua identidade de gênero.

A nova medida, que segundo a rede seria uma forma de inclusão, não foi bem aceita por boa parte da população, não por preconceito contra os homossexuais, mas sim por receio que abusadores e pedófilos possam se aproveitar da situação para fazerem vítimas mais facilmente.

A American Family Association (AFA), organização cristã sem fins lucrativos, que incide sobre o que considera questões familiares tradicionais, se mobilizou e recolheram desde a última quarta-feira mais de 864.000 assinaturas contra a medida, tornando-se uma das campanhas de maior sucesso da organização até hoje.

O Brazilian Times ouviu a opinião de alguns dos nossos leitores sobre a polêmica:

Para o mineiro Carlos Silva, casado e pai de uma menina, a medida é ridícula: “Eu acho simplesmente ridículo. Não tenho nada contra as escolhas que as pessoas fazem, mas hoje em dia querem um mundo muito liberal, sem respeitar as famílias. Isto é o fim dos tempos. Com certeza uma medida como essa não irá para frente.”, afirma.

A cearense de 49 anos, Lane Maciel, avo de quatro netos, também não concorda com a medida adotada pelo Target. “Não concordo. Alguém pode querer se aproveitar disso. Já falei com a minha neta de 9 anos que mora comigo que ela está proibida de usar o banheiro quando formos ao Target”, relata.

O mineiro de Governados Valadares, Carlos Souza de 38 anos, morador de Framingham e pai de duas crianças também discorda da decisão. “Eu não concordo com essa decisão. Vivemos em um mundo onde só vemos o mal se multiplicar, então isso seria um motivo para muitas maldades e a sociedade, com certeza seria ainda mais depravada. Essa é a minha opinião! ”.

Para a dona de casa, Maria do Socorro Oliveira, de 64 anos, a decisão e um equívoco. “Acho um erro. A sociedade não está preparada e educada para isso. A opção sexual de cada um deve ser respeitada sim, assim como os padrões sociais também. Não tem cabimento achar que uma decisão como essa vai trazer algum tipo de benefício a sociedade. Só vai gerar constrangimentos e facilitar a vida de abusadores que irão se aproveitar da situação. E um equívoco.”

Para o goiano Jose Camargo, de 23 anos a decisão deve ser repensada. “Se a empresa quer uma medida inclusiva, que crie uma terceira opção de provadores e banheiros, exclusiva para o grupo LGBT. Assim eles se sentirão a vontade e os héteros também. Cada um no seu quadrado”.

Fonte: Thais Partamian Victorello

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