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Publicado em 10/06/2016 as 11:00am

CASO TELEXFREE: Brasileiro nega fraude e exige julgamento com Júri

Segundo as autoridades, o brasileiro desviou US$4 milhões da Telexfreee

Depois que a bomba explodiu sobre o esquema de pirâmide financeira chamado Telexfree, conforme relatam as autoridades, o brasileiro Carlos Wanzeler fugiu para o Brasil. O seu sócio, James Merrill foi preso e atualmente está em liberdade, aguardando o seu julgamento.

Mas nesta semana, o brasileiro Wanzeler negou todas as acusações de fraude e exigiu ter um julgamento público com a presença de um Júri. As informações são do site Behind MLM, que desde o começo o início tem acompanhado o caso e colocado seus leitores atualizado.

Segundo as autoridades, o brasileiro desviou US$4 milhões da Telexfreee, provenientes de investimentos das vítimas que foram recrutadas com promessa de receberem fortunas em pouco tempo.

Stehen Darr, que foi nomeado pela justiça como Administradordo Processo, também exigiu que o advogado Gerry Nehra devolva US$23,975, dinheiro este proveniente de um contrato que ele fez com a Telexfree para falar aos recrutados “que eles não tinham nada a temer”.

Os dois, Wanzelere Nehra, negam fraudes e afirmam que se algo estava errada, eles não estavam sabendo. Ambos também exigiram que a Justiça faça um julgamento público para decidir sobre as acusações contra eles.

ENTENDA O CASO

Um relatório da Secretaria de Estado de Massachusetts, EUA, divulgado no dia 15 de abril de 2014 afirmou que a Telexfree era uma pirâmide financeira que arrecadou cerca de US$ 1,2 bilhão em todo o mundo. No documento, as autoridades pediram o fim das atividades da empresa, a devolução dos lucros e o ressarcimento das perdas causadas aos investidores, chamados de "divulgadores".

"Embora apresentado como uma mudança de paradigma em telecomunicações e publicidade, a Telexfree é meramente uma pirâmide velada e um esquema Ponzi (como também são conhecidas as pirâmides financeiras, em homenagem a Charles Ponzi, o homem que no início do século passado protagonizou uma das maiores fraudes financeiras da história) que tem como alvo a trabalhadora comunidade brasileiro-americana", disse, na época, a denúncia assinada pelo secretário William Galvin.

No documento de quase 50 páginas, as autoridades de Massachusetts, onde ficava a sede da Telexfree, afirmaram que a empresa montou um esquema ilegal de venda fraudulenta de títulos e pediram a abertura de uma ação judicial para que fossem interrompidas as atividades da empresa e que os investidores sejam compensados por suas perdas.

Segundo o relatório da investigação, dos cerca de US$ 1,2 bilhão que o grupo faturou de janeiro de 2012 a fevereiro de 2013, apenas US$ 238 milhões vieram da venda de pacotes de telefonia VoIP (por meio da internet).

O documento destacou que a empresa prometia retorno de 200% a 250% aos "divulgadores", que comprassem e revendessem pacote de contas e "recrutassem" novos revendedores.

"Usando várias contas de bancos e entidades relacionadas, a Telexfree já arrecadou mais de US$ 90 milhões em Massachusetts e cerca de US$ 1 bilhão no mundo", afirma a secretaria Massachusetts.

Fonte: braziliantimes.com

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