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Publicado em 20/06/2016 as 8:00am

Connecticut busca empresários brasileiros do setor aeroespacial

O executivo reconhece que existe quase um "fascínio" dos brasileiros em se colocar junto a Embraer

Jason Giulietti, vice-presidente de Business Recruitment do Connecticut Economic Resource Center (CERC), entidade vinculada ao estado de Connecticut esteve no Brasil na segunda quinzena de maio oferecendo a empresários brasileiros o que todo empreendedor procura: dinheiro através de incentivos financeiros, mão de obra especializada e ambiente favorável aos negócios. O executivo se reuniu com empresários do Cluster Aeroespacial e de Defesa de São José dos Campos para promover Connecticut no Brasil como destino de investimentos internacionais.

A escolha da região não foi por acaso: Connecticut reúne fornecedores do setor aéreo e de defesa, o que facilitaria o relacionamento das empresas brasileiras do segmento que querem se globalizar. "Além disso, escolher o estado como sede da companhia nos Estados Unidos seria uma forma dessas empresas estarem próximas da subsidiária da Embraer local e, ao mesmo tempo, de outras companhias norte-americanas importantes, como Sikorsky, United Technologies, GE e Pratt and Whitney", salienta Giulietti, comparando Connecticut com a Flórida, onde está a Embraer.

O executivo reconhece que existe quase um "fascínio" dos brasileiros em se colocar junto a Embraer. "Mas, apesar disso, todos com os quais conversamos perceberam que é bom diversificar e que estar em Connecticut não inviabiliza as parcerias com a empresa brasileira, além de permitir a proximidade com outras companhias do setor", diz o executivo.

A estratégia de Connecticut é justamente tentar atrair investidores pelo bolso. Tanto o CERC quanto o Departamento de Desenvolvimento Econômico de Connecticut oferecem uma série de recursos para empresas que querem se globalizar através do estado, que vão desde identificação de oportunidades e parceiros locais até financiamento e subsídios para a efetivação de investimentos no estado. O tamanho da ajuda está diretamente ligado ao número de empregos que a empresa vai gerar no mercado local bem como aos investimentos em infraestrutura e compra de equipamentos e maquinários.

De acordo com Giulietti, é responsabilidade do empresário brasileiro detalhar os investimentos a serem realizados, custo do projeto, plano de negócios e balanços contábeis dos últimos três anos. Com base nessas informações, o governo calcula qual será o impacto econômico que a empresa vai proporcionar na região no prazo de 20 anos (como geração de empregos, melhoria da infraestrutura e aquisição de equipamentos) e faz uma oferta de financiamento de parte do projeto, que pode ser por meio de empréstimo direto ou de subsídios e que pode chegar a 50% do custo total do projeto.

Na avaliação dele, os encontros no Cluster Aeroespacial foram uma ótima maneira de mostrar outras opções para as empresas interessadas em se globalizar. Entre elas, a proximidade com universidades de ponta, o que significa inovação, mão de obra altamente especializada, e localização. O estado de Connecticut é um dos principais corredores de negócios da América do Norte, situado a menos de duas horas de carro de Nova York e de Boston, e muito próximo dos maiores centros empresariais do Canadá, em Ontário e Quebec.

Embora seja o terceiro menor estado norte-americano em extensão territorial, Connecticut é o quarto maior em densidade demográfica. Isso talvez explique ter sido escolhido por mais de 1 mil subsidiárias de empresas estrangeiras para se instalar nos Estados Unidos, e abrigar 15 das maiores companhias do mundo listadas pela publicação Fortune 500.

Sobre Connecticut:

O estado de Connecticut é um dos principais corredores de negócios da América do Norte, situado a menos de duas horas de carro de Nova York e de Boston e muito próximo dos maiores centros do Canadá, em Ontário e Quebec. Saiba mais nesse raio x:

Localização: no nordeste dos EUA, entre Nova York e Boston.

População: 3,5 milhões de pessoas;

PIB: US$ 250,6 bilhões (2014);

Força de trabalho: 1,9 milhões de pessoas, com alto nível educacional, produtividade e dinamismo;

Principais cidades: Hartford, Stamford, New Haven, Bridgeport, Waterbury, New London;

Qualidade de vida: menor taxa de pobreza dos EUA, menor taxa de fumantes, menor taxa de obesidade, menores taxas de mortalidade infantil e crimes contra a propriedade, maior número de médicos per capita;

Principais setores industriais: aeroespacial e defesa, biotecnologia, equipamentos de transporte, serviços financeiros e seguros, manufatura de precisão, eletrônico, lasers, plásticos e mídia digital.

Algumas companhias norte-americanas sediadas no estado: United Technologies Corporation, GE, Xerox, Aetna, Stanley Works;

Algumas companhias estrangeiras que investem no estado: Alstom, BIC, Volvo Aero, ING, MTU, UBS, Permasteelisa Group.

Fonte: braziliantimes.com

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